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Do Alto da Torre
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Juarezão para vice

Arquivo Geral

19/08/2016 7h00

Atualizada 18/08/2016 23h52

Senhoras e senhores, o nome do governo para substituir Liliane Roriz (PTB) na vice-presidência da Câmara Legislativa é do deputado Juarezão (PSB). Isso mesmo. Não há dúvida. O parlamentar tem o apoio de Agaciel Maia (PR) e do Palácio do Buriti. Agaciel, que, por sua vez, é uma das apostas de Rollemberg para suceder a atual presidente da Casa, Celina Leão (PPS).

Posicionamento

A Secretaria de Planejamento publicou uma nota de esclarecimento sobre a recente operação da Polícia Civil. Segundo o texto, a pasta entregou à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) o ofício nº 118/2016, em 24 de junho de 2016, no qual encaminhava denúncia sobre suposto esquema de pagamento de propina que estaria ocorrendo na Seplag. “Trata-se, portanto, de investigação de iniciativa do próprio governo de Brasília, uma vez que o encaminhamento da denúncia aos órgãos especializados antecede os áudios noticiados pela imprensa, o que ocorreu a partir da segunda quinzena de julho”, redigiu. Em relação aos servidores supostamente envolvidos, a pasta afirmou que eles não ocupam mais cargos de chefia e são alvos de processos administrativos internos.

PPS também fala de “armação”

O diretório regional do PPS fez uma reunião para avaliar as denúncias feitas por Liliane Roriz contra Celina e Raimundo Ribeiro, na noite de ontem. “A bancada do PPS tem uma posição crítica contra a incompetência do governo Rollemberg. Ele é ineficiente e não consegue resolver os problemas críticos na saúde, Depois de ouvir Celina e Raimundo, acreditamos que tudo isso é uma grande armação. Nos solidarizamos com a bancada na Câmara. E até o momento não vemos veracidade nestas denúncias”, afirmou o presidente regional da legenda, Francisco Andrade. O partido continua trabalhando com o projeto de uma candidatura majoritária para o Buriti em 2018.

Vitória sem medalha

É óbvio que o escândalo detonado por Liliane Roriz aliviou os ombros do governo. Mas para personagens do Executivo, esta vitória ainda não tem medalha. Em primeiro lugar, se forem verdadeiras as acusações não atingiram apenas o Legislativo, pois alguém no Executivo liberou dos recursos. Em segundo, caso as denúncias não passem de bravatas vazias, o Legislativo ganhará moral para um revide. E, neste caso, há chances de um nocaute.

Aterrissagem explosiva

Aterrissou em Brasília, mais exatamente no Superior Tribunal de Justiça, denúncia contra o desembargador Evandro Stábile, de Mato Grosso, por injúria racial contra um pedreiro. De acordo com a denúncia, vítima e testemunhas afirmam, em depoimentos, que após discussão iniciada pelo desembargador que estava incomodado pelo barulho da obra no condomínio onde tem uma casa, um dos pedreiros teria sido chamado de “negro”, “peão” e “vagabundo”. “As palavras são mais que injuriosas, e expressam o racismo que existe em nossa sociedade brasileira”, afirmou a vice-procuradora-Geral Ela Wiecko. O caso foi em 2012, na aprazível Chapada dos Guimarães. A decisão da Corte Especial foi unânime. Em tempo: Stábile é o mesmo magistrado que teve a prisão decretada em abril pela Corte, condenado por corrupção passiva. Tal decisão ainda não transitou em julgado.

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