O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) insiste que o nome dele é unanimidade no partido. Está tudo certo para que ele seja, sim, o candidato tucano ao Palácio do Buriti, ele garante. Inclusive com os caciques do partido. Seria apenas rumor a ideia de que o diretório nacional ou o paulista, por meio do governador Geraldo Alckmin, esteja se movimentando por uma composição com o governador Rodrigo Rollemberg. Presidente do PSDB-SP, o deputado Pedro Tobias diz que os boatos são “sem fundamento”.
Manobra
Rollemberg viajou à capital paulista na semana passada sob a justificativa de tratar da crise hídrica do Distrito Federal. Nos bastidores, no entanto, a conversa é de que tratavam das articulações para as eleições de 2018. Alckmin tem interesse em consolidar a parceria com o PSB, do governador brasiliense, para viabilizar a própria candidatura ao Palácio do Planalto. O PSDB paulista nega, oficialmente, que haveria manobra à revelia de Izalci.
Quando Alckmin sair…
O PSB deve ficar no comando do maior e mais importante estado do País em breve, quando Alckmin deverá deixar o Palácio dos Bandeirantes para se candidatar e o vice Marcio Franca assumir. O entendimento do partido é de que o ideal seria que em todos as unidades da Federação fosse possível unir as duas legendas. Há de se respeitar as dinâmicas locais e alianças já estabelecidas nas capitais, no entanto. Izalci observa que os boatos são motivados pela ameaça que a candidatura dele traz à reeleição de Rollemberg.
Tudo certo com Abadia
Maria de Lourdes Abadia, que é apontada como ameaça a uma chapa comandada por Izalci, não participaria de um movimento no sentido de boicotar o que já está acordado. Esta é a opinião do deputado federal. “Abadia é partidária, ela vai aonde o partido for”, diz o deputado federal, ao dizer que ela já esteve afastada, mas que o contato já foi retomado. “Fiz um café lá em casa, ela foi. Está tudo certo. Ela não vai sair, nem dividir o partido”, garante.
Doze secretarias
Aposta do PPS para 2018, o ex-ministro do Tribunal de Contas da União, Valmir Campelo, sabe que será candidato a um cargo majoritário. Embora garanta preferir o Senado, ele não descarta que poderia concorrer ao Palácio do Buriti. “Sou soldado”, afirma. Se assumisse o comando do Distrito Federal, uma coisa ele faria: reduziria o número de secretarias de Estado para apenas 12 pastas.
Com secretários fortes
Ao defender que a máquina seja mais enxuta, ele defende que os secretários é que sejam fortes. “Não é secretaria disso e daquilo que vai fortalecer ou dar condições. É quem esta executando que tem a capacidade de fazer”, defende.
Demitida pelo WhatsApp
Deverá receber indenização por danos morais, no valor de R$ 10 mil, uma enfermeira do DF que foi demitida por meio de um grupo de WhatsApp. Para a juíza Maria Socorro de Souza Lobo, ela foi exposta a uma situação vexatória e constrangimento perante os colegas que participavam da conversa.
