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Do Alto da Torre
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Izalci denuncia vingança do governo

Tanto assim que começou com uma série de sanções aos militares. E quis golpear também o quinquênio dos juízes

Eduardo Brito

09/12/2024 19h11

izalci lucas

Em discurso, à tribuna, senador Izalci Lucas (PL-DF). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador brasiliense Izalci Lucas expôs da tribuna nesta segunda-feira, 9, um diagnóstico próprio a respeito do pacote que inclui a mutilação do Fundo Constitucional: trata-se antes de mais nada de uma vingança do governo Lula.

Tanto assim que começou com uma série de sanções aos militares. E quis golpear também o quinquênio dos juízes. Por essas e outras, Izalci acha que a medida acabará retirada. “Analisei o pacote encaminhado para a Câmara, e percebi claramente essa visão de perseguição. Por incrível que pareça, mandaram um projeto que vai afetar diretamente os militares, que ainda sequer foram julgados, mas já estão preparando a lei para penalizá-los, para tirar dele, da família deles, qualquer possibilidade de pagamento de aposentadoria ou qualquer indenização”, ressaltou.

Então, a gente vê realmente toda uma construção para penalizar aqueles que fizeram oposição. “Da mesma forma”, completou Izalci, “acredito que tem uma pitada do Ministro Rui Costa, que detesta Brasília, não conhece Brasília, e vem, mais uma vez… Eles não respeitam o Congresso. Votamos aqui, em 2023, no arcabouço fiscal, a retirada do Fundo Constitucional do DF, e eles não tiveram o cuidado sequer de conhecer o que é o fundo”.

De acordo com ele, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compara o Fundo Constitucional do DF com o Fundo de Desenvolvimento Regional, dizendo que os dois fundos têm que ter o mesmo tratamento de correção. “Acontece que o Fundo de Desenvolvimento Regional é um fundo de investimento, de apoio às empresas; o Fundo Constitucional é custeio. Ele foi criado, para quem não sabe, sempre quem bancou as despesas da capital, seja na Bahia, seja no Rio de Janeiro, sempre foi a União, sempre”.

De qualquer forma, Izalci acredita que uma coalizão de partidos fechará questão contra a mutilação do fundo: PL, MDB, Republicanos de Damares, PP de Celina, PSD e PSDB

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