Após mais de dois meses de guerra interna, o ex-senador Roberto Freire foi derrubado da presidência nacional do Cidadania, ex-PPS e ex-Partido Comunista Brasileiro. Seu sucessor é o professor fluminense Comte Bittencourt, ex-vereador em Niterói e hoje deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
Já o vice-presidente é muito mais conhecido a nível nacional: o ex-governador do Distrito Federal, ex-ministro e duas vezes senador brasiliense Cristovam Buarque. Freire atribui sua substituição a algo não dito pelos opositores, mas sabido de todos.
Essa corrente defende aproximação com o governo Lula, ainda que a bancada federal, de cinco deputados, seja frontalmente contrária. De todo jeito, a aproximação deve ocorrer. Isso tem uma repercussão no Cidadania do Distrito Federal.
A atual presidente, a distrital Paula Belmonte, alinha-se com a bancada. Inclusive já foi deputada federal. E, há um mês chocou-se com duas candidaturas a seu lugar, dos ex-pedetistas Ezequiel Nascimento e Marcelo Aguiar. Todos sabem também que Marcelo Aguiar é ligadíssimo a Cristovam Buarque. Por isso mesmo acreditam que as coisas no diretório brasiliense não ficarão por aí.