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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Governando com o inimigo

Arquivo Geral

02/09/2016 7h00

Atualizada 01/09/2016 21h48

Ao saber que 30% dos vigilantes e profissionais de limpeza da Secretaria de Saúde, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) alertou no plenário: “Se isso acontecer não voto mais nada para esse governo”. Segundo o parlamentar, a pasta já teria chamado as empresas terceirizadas para falar sobre o corte. Os chefes de hospitais e centros de atendimento teriam começado a mapear onde poderiam fechar postos de trabalho. “Eu acho que o cara que vê a situação brutal de desemprego que vivemos e que quer demitir 30% de uma categoria de trabalhadores sofrida quer botar fogo em Brasília. É inimigo de Rollemberg. O governador precisa verificar com quem ele está convivendo. E se o Rollemberg mandou fazer isso, ele é conivente com o desemprego”, criticou o petista.

Mudinho

Todo mundo previa que o deputado distrital Robério Negreiros (PSDB) não morreria de amores pelo ex-subsecretário de Infraestrutura e Logística da Secretaria de Saúde, Marcos Júnior. Afinal, nos polêmicos áudios gravados pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, o ex-gestor comprometeu o nome do parlamentar. Ao voltar para a CPI da Saúde, após uma longa licença médica, na primeira citação a Júnior, o neo-tucano disparou: “Pena que eu não estava aqui para perguntar para o mudinho”. Na oitiva para a comissão, o ex-subsecretário pode ficar calado graças a um habeas corpus.

Tempestade perfeita

Hoje as forças de segurança pública se mobilizam por recomposições salariais. Nos próximos dias, os professores preparam uma mobilização para cobrar promessas feitas pelo Buriti em 2015. As escolas públicas podem em futuro próximo fechar as portas.

Militantes agridem Cristovam

O senador brasiliense Cristovam Buarque foi agredido ontem, enquanto presidia, na Comissão de Educação, audiência pública para discussão da proposta conhecida como “Escola Sem Partido”. A sala estava lotada de militantes que combatem a proposta, destinada a evitar doutrinação nas escolas. Não deu outra. Os radicais esqueceram o tema e entraram no ritmo da queda de Dilma. Sob gritos de “golpista” e “traidor”, Cristovam desistiu de presidir a reunião e acabou encerrando a sessão.

Os votos brasilienses do impeachment de Dilma

O impeachment da presidente Dilma Rousseff contou os votos de todos os senadores do DF. Cristovam Buarque (PPS), Hélio José (PMDB) e Reguffe (sem partido) votaram pelo afastamento. Na votação pela inabilitação dos direitos políticos da petista por 8 anos, Buarque e Hélio defenderam a manutenção da vida política da pestita. Reguffe votou contra. Lembrando que o processo foi fatiado por acordo “criativo” capitaneado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Incialmente, o impeachment implicaria na perda automática da pública da ex-presidente.

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