Conhecido por evitar cuidadosamente gestos políticos impensados, o governador Ibaneis Rocha não adotou de forma inesperada a postura de colocar em pratos limpos a sucessão brasiliense.
Na verdade, ele escancarou o que todo mundo já sabia. Se ainda havia dúvidas, mostrou que não há candidaturas daquilo que a Igreja chama de “in pectore”, aquele nome que é cultivado em sigilo para de repente ser tirado do bolso do colete.
Se algum deputado federal ambicioso ou algum super secretário sonhador nutria expectativas, ficou claro que isso não existe. Mais ainda, ficou claro também que se retirarão eventuais espaços de grandes amigas ou amigos que fazem juras de amor, mas pensam em fazer surpresas futuras. Agora os recados estão todos dados.