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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Festa entre tribos diferentes

Lula foi recebido pelo presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz, e pelo deputado Rafael Prudente

Eduardo Brito

11/04/2024 18h57

Crédito: Reprodução / Youtube

No palanque em que o presidente Lula lançou nesta quinta-feira, 11, a pedra fundamental do Instituto Federal de Brasília no Sol Nascente tinha mais gente do Buriti do que do PT.

Ele foi recebido pelo presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz, e pelo deputado Rafael Prudente. O governador Ibaneis Rocha não apareceu, mas Lula ficou ao lado da vice Celina Leão e do ministro da Educação, Camilo Santana.

A bancada do PT não estava ausente, com Érika Kokay, Chico Vigilante, Ricardo Vale, o presidente regional Jacy Afonso, e mais o distrital Max Maciel, do PSOL. Os espaços não estavam lotados, mas houve um princípio de vaia quando Celina começou a falar.

Lula foi elegante. Levantou-se e ficou ao seu lado durante a fala. A vice disse que pretendia “trazer aqui o registro do governo do Distrito Federal na capacidade a gente representar a capital da República, que é a capital da democracia” e acrescentou que “a gente realmente precisa de todo o apoio que o governo federal vier a dar a nós”.

Não vê como favela

Distante 30km do centro da capital e com mais de 87 mil habitantes, o Sol Nascente costuma ser apontada como uma das maiores favelas do Brasil depois que o IBGE revelou que a região superou a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), em quantidade de casas e moradias.

Mas Lula fez questão de dizer que não estava e uma favela e que o Sol Nascente é uma cidade. “Não tem nada a ver com aquilo que a gente conhece de favela de outras cidades.

Isso aqui, eu posso dizer para vocês, é muito melhor que muitos bairros de classe média baixa em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Eu, sinceramente, imaginava que ia encontrar um lugar feito de pedaço de madeira, de zinco, sem rua, sem nada. Estou numa cidade”, destacou.

Afirmou ainda que pretende retornar à obra para ministrar uma aula inaugural, “no máximo, um ano”. O campus integra as 100 novas unidades de ensino que Lula pretende é o fim do mandato.

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