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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Esperança de reconstituir estratégias do passado

Ao escolher essa nova filiação, Rogério Morro da Cruz retoma a estratégia que adotou na última eleição

Eduardo Brito

02/04/2024 22h37

O distrital Rogério Morro da Cruz, que estava sem partido desde que deixou o esquálido PMN, filiou-se nesta terça-feira, 2, a uma nova legenda, um certo PRD, que acaba de ser constituído.

Sua sigla significa Partido da Renovação Democrática e resulta da fusão de dois outros partidos que, sem conseguir alcançar o quociente eleitoral, recorreram a esse mecanismo para sobreviver.

O primeiro deles é o histórico Partido Trabalhista Brasileiro, que não resistiu à radicalização imposta pelo seu controlador Roberto Jefferson.

O segundo, quase desconhecido, é o Patriota, nome assumido por outra legenda fracassada, o Partido Ecológico Nacional.

Ao escolher essa nova filiação, Rogério Morro da Cruz retoma a estratégia que adotou na última eleição: concorrer por um partido com potencial para atingir o quociente, mesmo que apenas no Distrito Federal, por contar com uma nominata de potencial, mas tendo nele próprio, Morro da Cruz, o principal puxador de votos.

Foi o que lhe garantiu a cadeira em 2022 e ele aposta na sua votação na área de São Sebastião para garantir seu retorno à Câmara Legislativa. Hoje, o PRD tem quatro deputados federais, três deles de Minas Gerais e eleitos pelo Patriota. A mais conhecida da bancada é Magda Moffatto, de Goiás, antes do PL, mas também vinda do Patriota.

Presidente profissional

Além do presidente da Câmara, Wellington Luiz, ao lado de Rogério Morro da Cruz na filiação estava o advogado Lucas Kontoyanis, o novo presidente regional do PRD, que assume o cargo com a missão de vitaminar o partido para as eleições de 2026.

Conhecido como estrategista político, é reconhecido por sua habilidade em organizar partidos nanicos e formar nominatas. Já presidiu uma série de partidos, entre eles o próprio PMN utilizado antes por Morro da Cruz, o PHS, o PTN e o Avante, onde se tornou o segundo partido a apoiar a então nascente candidatura do governador Ibaneis Rocha e, até por falta de opções, indicou seu vice Paco Britto, hoje secretário de Relações Internacionais.

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