Mantendo as atividades físicas paralelamente a um esforço permanente para percorrer com frequência todas as regiões administrativas do Distrito Federal, a vice-governadora Celina Leão não deixa de dar até à ginástica um conteúdo político relevante. Sua parceira habitual tem sido a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, citada sempre como eventual candidata a senadora pelo PL.
Celina tem assegurado o apoio de partidos de direita e centro-direita, a começar pelo seu próprio, o PP. Em tese, o PL fica mais difícil, uma vez que o partido está teoricamente comprometido com a candidatura do senador Izalci Lucas, que deixou o PSDB de olho no Buriti. Mas até as eleições do próximo ano há tempo suficiente para muitas negociações e, nelas,
Celina espera contar com o apoio de Michelle e também de outra amiga de palanque, Damares Alves, do Republicanos, legenda forte no DF, onde tem três dos oito deputados federais. Lógico que o conceito de amizade em política é para lá de relativo, mas existem compromissos publicamente assumidos. De todo jeito, o grande objetivo de Celina para vitaminar sua candidatura passa por essa unificação da direita, assim como tem muita gente apostando em uma frente das esquerdas.
