Os acampamentos Nova Jerusalém e Leão de Judá, antes conhecidos como Ernesto Che Guevara, foram visitados por uma comitiva organizada pela vice-governadora eleita do Distrito Federal, Celina Leão, pela senadora eleita Damares Alves e pela deputada eleita Sílvia Waiãpi, do Amapá.
Ficam junto à BR-060, zona rural de Samambaia. À plateia calculada em mil pessoas, Damares disse textualmente: “saiam da esquerda e venham para o lado do bem”.
Afirmou que o governo já registrou 443 mil títulos de terras. “Disseram que se Bolsonaro assumisse a presidência da República não ia ter reforma agrária, mas a maior reforma agrária no Brasil quem está fazendo é Jair Messias Bolsonaro”, afirmou a senadora eleita.
A presidente da Associação dos Produtores da Agricultura Familiar, Petra Magalhães, participou do jogo, falando de “frustações que sofreu durante quinze anos no Movimento dos Sem Terra, o MST”.
Junto com os apoiadores dos dois acampamentos visitados, famílias de outras sete comunidades ex-MST, que agora apoiam o governo Bolsonaro, também participaram do evento e entregaram uma carta conjunta com reivindicações: eles pedem a regularização fundiária em áreas com ocupações irregulares, entrega de títulos de domínio para assentados da reforma agrária e de terras para famílias acampadas em áreas de órgãos ligados à União e ao Distrito Federal.
A vice Celina Leão falou em “simbolismo do dia” em que “um acampamento de trabalhadores rurais sem terra se vestiu de verde e amarelo”. A primeira dama Michelle Bolsonaro, que participa dessas campanhas, dessa vez não apareceu.