Cercado do apoio dos companheiros brasilienses de eu partido, o PSB, o ex-secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, vestiu mesmo o figurino de candidato a governador. Candidato, claro, pela oposição de esquerda, com o PT abrindo mão outra vez da cabeça de chapa.
Nada está acertado, pois o PT tem postulante próprio e a coligação eventual incluiria legendas tão diversas quanto o Cidadania, o PDT da senadora Leila Barros, o PV e o PCdoB, ambos sócios minoritários da federação petista, com muita sorte o PSD e por aí vai.
Mas, titular de uma agência que deve trabalhar pela expansão industrial, Cappelli passou a pronunciar-se sobre todo e qualquer problema de Brasília, tão longe de seu Rio de Janeiro natal e do Maranhão onde cresceu. Hoje, basta aparecer um tema atraente para a oposição e lá está a opinião de Cappelli. Se isso não é comportamento de candidato, nada mais é.