O deputado brasiliense Luís Miranda se despede do Congresso enfrentando a chamada PEC da Transição, alegando que, na prática, ela embute “um estouro de quase R$ 200 bilhões de reais”.
Miranda, que transferiu o domicílio eleitoral para São Paulo, mas não se reelegeu, admite que “muitos estão comemorando porque se alega ser atendimento aos vulneráveis, uma forma de ajudar aqueles que mais precisam”.
No entanto, “o Governo Bolsonaro fez tudo isso sem estourar teto”, diz o deputado, alegando que tem autoridade para isso por ter feito oposição dura ao atual governo. “Se tivéssemos feito uma reforma tributária ou se ela fosse a prioridade e ainda assim não conseguíssemos atingir o objetivo, poderíamos falar de estourar teto”, completa.
Diante disso, Miranda firma uma posição: vota contra, em favor “de todos os pagadores de impostos deste País, que são os mais vulneráveis”.
São, segundo ele, “os que trabalham e não conseguem fugir do Imposto de Renda, não conseguem fugir da Previdência, não conseguem fugir dos impostos sobre o consumo nos supermercados. Esses, sim, estão pagando impostos e carregam este País nas costas. E é do dinheiro pago por esses que querem estourar o teto e arrombar o nosso País”.
