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Do Alto da Torre
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Em debate a tarifa zero para o transporte público

Afinal, argumentou Max, pelos nossos dados, temos um sistema que já implementa um custo de subsídio do Estado de 70%

Eduardo Brito

13/06/2023 19h25

Imagem: Reprodução

O distrital Max Maciel, presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, abriu nesta terça-feira, 13, o debate sobre tarifa zero no sistema de transporte coletivo organizado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.

O distrital afirmou que já são mais de 70 cidades que já implementam a tarifa zero no Brasil – embora nenhuma com as dimensões de Brasília – e explicou os objetivos do encontro. “Não queremos saber nem como, apenas quando vamos implementar o Tarifa Zero. Hoje temos um “pré” tarifa zero com uma parcela da população atingida, como as pessoas com deficiência, os que têm mais idade, os estudantes, que já adquiriram o direito de acessar o transporte, ainda não em sua plenitude, mas é um caminho”.

Afinal, argumentou Max, pelos nossos dados, temos um sistema que já implementa um custo de subsídio do Estado de 70% e ainda assim temos uma tarifa relativamente alta, em relação a grandes capitais, que não têm a tarifa técnica.

“O que se procura é buscar caminhos necessários para a gente unir essa grande região metropolitana com a região do entorno e avançar para um DF 100% tarifa zero”, disse Max.

O distrital é otimista: “talvez seremos a primeira capital de um país com cem por cento tarifa zero e isso é possível, mas precisamos é discutir fontes de financiamento e formas progressivas”.

E quem vai pagar a conta?

O secretário de Transporte do Distrito Federal, Flávio Murilo, defendeu a necessidade de participação da União no processo. “Como a União é o primo rico, se não for através desse sistema único de transporte, não conseguimos chegar a essa meta da tarifa zero universal.

O GDF vem implementando pouco a pouco. Desde 2013, quando foi implementada, tínhamos em torno de 30% de subsídio e hoje são cerca de 70%.

O grande problema é custo. E antes de pensar em tarifa zero, a integração com o entorno tem que estar resolvida. O GDF tem pensado nisso, não enxergamos como uma coisa utópica. É uma coisa verdadeira e está próxima, mas tem que ser muito bem pensada”, afirmou Flávio.

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