Após quase um ano de tormento, após ser acusado de envolvimento em uma confusão de assessor seu com garotas de programa, o distrital Daniel Donizet estava de volta. Com ficha limpa na Justiça, que levou a um aval da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, estava tudo superado e ele podia retomar a vida parlamentar normal.
Pode até se filiar ao MDB do Buriti, como queria, mas enfrentava restrições por conta da tal confusão. Mas agora tudo parecia tranquilo para o distrital. Parecia. Acaba de explodir nova acusação de assédio sexual feita por funcionárias e ex-funcionárias de seu gabinete.
Desta vez, o Ministério Público e a Polícia Civil investigam diretamente o distrital – na história da garota de programa ele fora só mencionado, ainda por cima indiretamente. São duas acusações, uma de assessora de seu gabinete e outra de funcionária indicada por ele para a administração regional do Gama.
Nos casos sob a investigação, que corre em sigilo de Justiça, o distrital é citado por condicionar o emprego a relações sexuais. Uma delas foi exonerada após o incidente. A defesa de Daniel Donizet afirma que não há nada e que ele sequer foi citado.
Presidente
O presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz, avisa que, para a Câmara, as demais instâncias precisam se manifestar.
“Nós não estamos aqui para condenar, nem para inocentar, mas para avaliar as informações dos órgãos competentes”, disse.
Uma vez com essas informações, a Câmara se manifestará, “com responsabilidade”.