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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Distrital Jorge Vianna atento às dificuldades do Instituto do Coração

“Recebi relato de grupos de mães que mostram uma burocracia enorme, que resulta em falta de medicamentos e outros insumos. Isso contribui para a perda de vidas”

Redação Jornal de Brasília

03/09/2020 7h33

Foto: Wilter MoreiraDeputado Jorge Vianna

Por Hylda Cavalcanti e Catarina Lima
redacã[email protected]

O deputado distrital Jorge Vianna (Podemos) reclamou na Câmara Legislativa do DF (CLDF) da demora para atendimento a pacientes que aguardam cirurgia no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, mais chamado de Instituto do Coração. A entidade atende via SUS e, segundo o parlamentar, tem sido alvo de reclamação diversas.

Burocracia – “Recebi relato de grupos de mães que mostram uma burocracia enorme, que resulta em falta de medicamentos e outros insumos. Isso contribui para a perda de vidas”, contou. Vianna pediu apoio aos colegas distritais para resolver a situação. E solicitou ao governo, que tente acabar com os vários entraves democráticos lá existentes.

No Congresso

Cobrado ontem por colegas, durante sessão da CLDF, por ter dito que não considera o momento ideal para instalação da CPI da Pandemia na Casa, o deputado Delmasso (Republicanos) disse que a comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as ações de combate à pandemia é que deveria pedir a instalação de CPIs.

Estados – Delmasso reiterou suas declarações e afirmou que estados como Pernambuco e Maranhão, citados por observação de desvio de recursos, deveriam ser alvo de CPIs e que este pedido precisava ser destacado no Congresso. “Respeito as posições e não faço críticas para a plateia. Estou falando naquilo que acredito”, justificou-se.

História

A fala de Delmasso foi duramente rebatida pelo distrital Fábio Felix (Psol) que disse que a CLDF tem “uma oportunidade histórica de dar satisfações para a sociedade”. Felix destacou que o secretário de Saúde afastado, Francisco Araújo, que está preso, não foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha.

Precedente – “Não podemos tratar a CPI como uma brincadeira. Qualquer medida protelatória adotada em relação à abertura desta comissão será vista como desmoralização para o Legislativo. Sem falar que abrirá um precedente terrível para as minorias políticas que atuam em todo o país”, afirmou o deputado distrital.

Boa atuação

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) foi responsável, na última terça-feira (1º), por uma atuação destacada na votação, pela Câmara, do projeto que altera o Código Penal. O texto aumentou as penas aplicadas em crimes ligados ao desvio de recursos por ocasião de calamidade pública decretada pela pandemia.

Votação nominal – Com um grande número de partidos orientando pela retirada de pauta da matéria, coube a Miranda, então presidente da sessão, convocar uma votação nominal, o que expôs o posicionamento de cada parlamentar. O resultado foi a aprovação da proposta por 421 votos a favor, 64 contra e uma abstenção. Agora, o texto segue para o Senado.

Má notícia

A senadora Leila Barros (PSB-DF) posicionou-se, ontem, em defesa do ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol. Ela fez questão de declarar que considera a substituição do procurador uma “má notícia”, no momento em que se observam, no país, retrocessos no combate à corrupção.

Continuação – “Espero que o substituto, o procurador Alessandro Oliveira, continue o que vinha sendo feito de forma bem sucedida, corrija eventuais falhas e, principalmente, fruste os que trabalham pela volta da impunidade”, afirmou a senadora, por meio de suas redes sociais.

Aborto legal

Vários parlamentares do DF, como Erika Kokay (PT-DF) e Fábio Felix (Psol), estão atuando pela aprovação rápida do projeto que susta os efeitos da portaria do Ministério da Saúde que dificulta o acesso de meninas e mulheres estupradas ao aborto legal.

Campanha – O projeto – PDL 381 – já está na mesa do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e é alvo de uma intensa campanha. “É pela vida das mulheres que exigimos a imediata aprovação desta matéria”, reivindicam eles.

No Guará

Primeiro jornal comunitário do Distrito Federal, o Jornal do Guará completou, nesta semana, mil edições ininterruptas e foi bastante reverenciado por cidadãos e autoridades do Distrito Federal.

Referência – O veículo, comandado pelo jornalista Alcir Alves de Souza, tem periodicidade semanal e é referência naquela Região Administrativa. Foi lançado em 1983. A coluna parabeniza Alcir e sua equipe por estes 17 anos de batalha pela notícia.

Críticas

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), voz corrente na comissão mista do Congresso que acompanha as ações de combate à covid, fez críticas esta semana às ações do GDF em relação à pandemia.

Desencontros – Izalci disse que no DF, “se fechou o comércio antes do tempo sem necessidade e quando o Brasil inteiro decretou o fechamento, resolveram abrir várias atividades sem esclarecer e conscientizar devidamente a população”.

Equívocos – “Foram várias as medidas equivocadas. Infelizmente para o brasiliense, enquanto outros Estados apresentam números estáveis ou decrescentes, o DF ainda está entre as unidades da Federação com aumento de casos e de mortos”, observou o senador.

Desembargador

O advogado Renato Guanabara Leal de Araújo foi nomeado desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF). A vaga cabe à classe de juristas, e o seu nome foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro, a partir de lista tríplice definida pelo TJDFT.

Corte eleitoral – Renato é procurador do Distrito Federal há 21 anos e filho do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Vicente Leal. Ele comporá a corte eleitoral, como membro titular, por um período de dois anos.

Suspensão

Continua repercutindo no mundo do trabalho decisão do desembargador Alexandre Nery de Oliveira, do TRT-10, que em acolhimento a pedido do MPT suspendeu termo aditivo à convenção coletiva firmada entre o SINDHOBAR e o SECHOSC que previa a redução de direitos rescisórios em decorrência da pandemia.

Ilegal – O termo questionado previa a supressão do aviso prévio e redução da multa de 40% do FGTS no caso de demissão. Para o magistrado, o documento não observou as exigências legais para a convocação e deliberação sobre acordos e convenções coletivas, sendo a decisão adotada apenas pelos dirigentes sindicais.

Ao vivo

O deputado distrital Robério Negreiros (PSD) solicitou ao governo a liberação de apresentações de música ao vivo em locais que já cumprem os protocolos de segurança exigidos pelo GDF e OMS.

Crise – De acordo com o parlamentar, o pedido objetiva atender reivindicação dos músicos, que estão com vários problemas financeiros, em virtude da paralisação das suas atividades desde março passado.

Cuidados – “A flexibilização para a retomada das apresentações em estabelecimentos que já possuam esse controle não traria riscos de aumentar a proliferação do coronavírus, desde que músicos e técnicos mantenham os cuidados necessários e básicos”, disse ele.

Catadores

A deputada distrital Arlete Sampaio (PT) encaminhou um ofício à Secretaria de Desenvolvimento Social do DF pedindo providências quanto à situação dos catadores. Segundo ela foi informada, estas pessoas estão há três meses sem receber o auxílio emergencial a que têm direito.

Sofrimento – “Isso precisa ser resolvido o quanto antes, porque é um absurdo. Num período tão complicado para o país de tantas restrições econômicas não podemos ver a população sofrendo com um benefício que deveria lhes estar sendo assegurado corretamente”, afirmou Arlete.

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