Em depoimento à CPI das ONGs nesta terça-feira, 1º, a deputada Sílvia Waiãpi chamou de “cárcere verde” as condições em que vivem enclausurados ribeirinhos e indígenas da Amazônia, em completa pobreza imposta pelas ações de ONGs financiadas por organismos estrangeiros, segundo ela a ponto de obrigar mulheres a se prostituir nas estradas. Ela trouxe provas.
Depois de exibir vídeos de índios de sua nação, os Waiapi, implorando por energia elétrica e por internet, ela repassou ao relator da CPI documentos mostrando repasses de 20 entidades internacionais, entre empresas e órgãos públicos, feitos à ONG que controla a reserva dos indígenas.
O dinheiro simplesmente não chega à população. Sílvia fez questão de exibir um manifesto em que oito índios Waiapi alegam que ela não pode representar a nação, por, alegarem, “ser bolsonarista”.
Deu o motivo: são justamente os índios cooptados pelas ONGs O senador Hamilton Mourão corroborou: segundo ele, as ONGs procuram descredenciar qualquer indígena que não as obedecem ou não são de partidos de esquerda.
Para falar mal
A deputada, repassou outros documentos à CPI comprovando que organizações não-governamentais, como a americana Fundação Ford, financiam indígenas brasileiros para falar mal do Brasil lá fora. Exibiu, por exemplo, um texto mostrando que “Fundação Ford patrocina a delegação indígena crítica do agronegócio brasileiro na COP23”.
Silvia Waiãpi disse que são essas organizações, como a Ford, que financiam indígenas para que atentem contra a economia de sua própria Nação, falando mal, inclusive, do agro brasileiro.
Essas organizações pagam viagens para fora do país, Para que indígenas cooptados venham a falar mal da sua própria nação.