Menu
Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Diagnóstico do caos na saúde

Arquivo Geral

01/02/2017 7h00

O Ministério Público divulgou o resultado a auditoria em oito grandes hospitais públicos do Distrito Federal. Feito em parceria com o Conselho Regional de Medicina (CRM), Enfermagem (Coren), Farmácia (CRF), Odontologia (CRO) e Engenharia e Agronomia (Crea), o estudo mapeou os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Sobradinho (HRS), Asa Norte (HRAN), Ceilândia (HRC) e Paranoá (HRPa), além do Materno Infantil de Brasília (HMIB) e do Base (HBDF). Em todas as unidades gerenciadas pelo governo Rollemberg, foram identificadas falhas preocupantes.

Desestruturação geral

“O problema do governo atual é a falta de investimentos, de pagamento aos fornecedores de insumos, de medicamentos e de serviços. Por último, a perda do diálogo administrativo com a ponta, o que provoca a desestruturação geral dos serviços hospitalares. O caos do atendimento nos hospitais e o grau sem precedentes de desatenção à saúde da população mostra isso claramente”, é o que diz o relatório do MP, que, a partir dele, deve firmar termos de ajustamento de conduta (TACs) com o governo para garantir investimentos e superar o caos na saúde. “Se o diálogo não se mostrar viável, seguiremos o caminho da judicialização”, resumiu o promotor de Justiça de Defesa da Saúde Jairo Bisol. O mesmo levantamento coletivo foi realizado no governo passado de Agnelo Queiroz (PT), quando foram identificados outros problemas.

Principais chagas

Entre os principais problemas encontrados na pesquisa, tiveram destaque o desabastecimento de medicamentos, superlotação, bem como falta de pessoal, de insumos e de contratos de manutenção. O HRT, HRPa e HRC não apresentam as condições necessárias para o atendimento da população, diz o relatório, que apontou ainda a presença de equipamentos defeituosos e alarmantes problemas de limpeza.

A proposta é que vão ter mais reuniões

Depois de anunciar que vai retomar as negociações salariais com os policiais civis, o governador Rodrigo Rollemberg marcou uma reunião entre a equipe econômica e os sindicatos, no próximo dia 15, para tratar do assunto. E, depois, mais um encontro com ele mesmo, no dia 24, quando deve ter uma prévia da arrecadação dos primeiros meses do ano. Só então na terceira reunião é que ele deve oficializar uma proposta aos policiais civis.

Recompor, só se for pelos subsídios

Reunido com sindicatos que representam a categoria, ele praticamente descartou a possibilidade de implementar, neste momento, outra forma de recomposição salarial que não seja a de recuperação do poder de compra dos subsídios.

E a Lei dos Silêncio?

O governador assina hoje decretos que instituem “novas regras para o conforto acústico em Brasília”. Os objetivos das medidas, segundo o Executivo, são reduzir a burocracia para a liberação de alvarás para empreendimentos que executam música mecânica ou ao vivo (como bares e restaurantes); diminuir os conflitos por meio da conciliação entre moradores, empreendedores e o setor cultural; e ampliar a eficiência da fiscalização, como foco na educação para o convívio.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado