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Do Alto da Torre
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Destino 2018

Arquivo Geral

22/06/2016 7h00

Neste próximo sábado, o PPS começará a organizar os eixos da campanha eleitoral de 2018. Batizado como “Encontrão”, o evento reunirá na Câmara Legislativa políticos, militantes e potenciais candidatos da legenda. “Vamos conversar prioritariamente sobre as perspectivas para as próximas eleições”, afirmou o presidente regional, Chico Andrade.

Matemática eleitoral

Nomes ainda estão na balança, mas pelas contas de Andrade o partido buscará eleger três deputados distritais. Para o Congresso Nacional, o objetivo é conseguir pelo menos um deputado federal. Nas eleições passadas, o partido não conseguiu nenhuma destas cadeiras. Mas com a filiação dos deputados distritais Raimundo Ribeiro, Celina Leão e a do senador Cristovam Buarque o partido passou a contar com mais musculatura para a corrida eleitoral.

Ponderações majoritárias

O debate será mais intenso nas articulações para os cargos majoritários. No DF, o partido já vem amadurecendo o projeto para a composição de uma chapa para o Palácio do Buriti. Nacionalmente, existe a possibilidade de que o senador Cristovam ingresse em uma composição em busca da Presidência da Republica. “Vamos também ratificar a nossa posição pela continuidade deste cenário pós PT. Queremos que a presidente Dilma Rousseff continue afastada”, completou Andrade. Ao longo das últimas semanas, a sigla começou ponderar sobre uma candidatura para o Senado.

Fator credibilidade

“Quem tiver nomes sérios terá vantagem em 2018. Quem for capaz de demonstrar confiança para o povo, tiver credibilidade, possuir um passado com coerência, lutar pela decência terá um bom começa nas eleições”, opinou. Neste turbilhão de escândalos aquecido pela Operação Lava Jato, Andrade considera que a credibilidade será o principal adjetivo dos candidatos aos olhos do eleitorado.,

Consequências…

Enquanto Eduardo Cunha dava sua aguardada entrevista de ontem, um de seus principais aliados era defenestrado da Comissão de Consituição e Justiça, crucial para o andamento do processo de cassação do presidente afastado da Câmara dos Deputados. Antigo aliado do deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o brasiliense Laerte Bessa (PR-DF) deixou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) às vésperas do colegiado receber recursos do peemedebista contra o processo que pede a cassação de seu mandato. Laerte era titular da CCJ e votou a favor de Cunha no Conselho de Ética, onde também tinha assento. Em manifestações públicas recentes, disse que não defenderia mais Cunha e apelou para que ele renunciasse à presidência da Câmara.

…e interpretações

O seu PR, partido que já promoveu outras mudanças de membros da CCJ, não explicou o motivo da nova alteração na composição, com a saída de Bessa. “Isso é coisa interna de partido. Vocês interpretam como quiserem”, respondeu Aelton Freitas, líder da bancada e alinhadíssimo com Michel Temer. O partido ainda não indicou o substituto de Bessa. Além do PR, o PTN e o Solidariedade – partidos alinhados com o peemedebista – também trocaram recentemente seus representantes na CCJ, justamente no momento em que o colegiado está prestes a analisar
pedidos de Cunha.

Pedido de prisão do Secretário da Saúde

O Procuradoria Regional da República do DF pediu a prisão do secretário de Saúde, Humberto Lucena da Fonseca. Segundo apuração do portal de notícias“Divergentes”, o procurador-regional da Republica Ronaldo Albo, a ação penal é consequência do descaso da pasta no fornecimento de medicamentos para 244 hemofílicos. “Há risco iminente à sáude e a vida de quem depende dos medicamentos”, diz o texto da ação penal. A denúncia cita outros nomes, como o do ex-secretário Fabio Gondim. Em nota, a pasta declarou que ainda não foi notificada. “A Secretaria de Saúde agiu com diligência, apesar de todas as dificuldades, e tratou o caso com total prioridade. Finalmente, vale reforçar que em nenhum momento nenhum paciente ficou sem receber os fatores coagulantes de que necessita”, argumentou o governo.

Prestação de contas

O senador Antônio José Reguffe (sem partido) fez uma prestação de contas pelo Facebook. O parlamentar aproveitou para rebater os adversários políticos que batem na tecla de que ele é um político de “uma nota só”. Reguffe detalhou cortes no gabinete, PECs, projetos, requerimentos, recursos destinados para o DF, a campanha pelo Hospital do Câncer do DF e votos no plenário.

Fechando as portas

O projeto do GDF para a instalação de Organizações Sociais na rede pública de Saúde recebeu um duro golpe ontem. O deputado distrital Ricardo Vale conseguiu a aprovação de uma proposta de emenda à Lei Orgânica, de sua autoria, que impede a contratação das instituições no DF. “Estou muito feliz com a vitória dos servidores da Saúde e da população do DF. Estamos a um passo de nos livrar da privatização da saúde na nossa cidade”, teclou o parlamentar no Facebook. Agora o texto segue para análise na Comissão Especial para análise de propostas de emendas à Lei Orgânica. A reunião está marcada para 17/08 e terá participação de Vale, Israel Batista (PV), Reginaldo Veras (PDT), Robério Negreiros (PSDB), Rodrigo Delmasso (PTN), Cristiano Araújo (PSD) e Agaciel Maia (PR).

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