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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Desconforto com aumento de impostos

Ibaneis se referia ao aumento do IPTU sobre bens não essenciais, que acaba de ser aprovado. Wellington Luiz também se declarou constrangido

Eduardo Brito

04/10/2023 19h12

Ibaneis com Paulo Octávio e Wellington Luiz no almoço do Lide. Crédito Rayra Paiva

“Ninguém fica feliz com aumento de tributos e muito menos eu, que sempre trabalhei pela redução”, disse o governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira, 4, em almoço do grupo Lide, que teve como principal debatedor o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz.

Ibaneis se referia, claro, ao aumento do IPTU sobre bens não essenciais, que acaba de ser aprovado. Wellington Luiz também se declarou constrangido com a medida.

“Eu me senti extremamente desconfortável, mas com a consciência tranquila pelo dever cumprido. Tenho certeza de que o governador Ibaneis pudesse, não teria mandado o projeto para a Câmara. Mandou porque o momento exige isso”.

Ibaneis e Wellington foram recebidos pelo presidente do Lide, o ex-senador Paulo Octávio. Wellington Luiz destacou ainda que há um canal constante de diálogo entre a Câmara Legislativa e o Poder Executivo.

“Sempre tivemos um bom relacionamento com o governador e com o secretariado. Esse governo é diferente e sensível e eu sou assumidamente da base. São mais de 3 mil obras em andamento, com um orçamento superior a R$ 3 bilhões”, acrescentou.

Medidas polêmicas

O presidente da Câmara Legislativa disse que a aprovação do Refis também foi polêmica.

“Mas era necessária a recuperação da economia do DF e dar uma oportunidade para que o empreendedor continue trabalhando”, afirmou. Sobre o aumento do ICMS, ele comparou o reajuste com uma decisão médica radical.

“É mais ou menos como ter um corpo doente e precisar amputar a perna para não ter que matar o paciente. Agora, o que me dá muita tranquilidade é que, para a gente, é bom ter o diálogo que temos com o setor produtivo. Nós somos meros representantes da vontade do povo e não podemos tomar decisões em antes ouvir o setor produtivo, que é fundamental para o DF”, completou.

Debate concorrido

O almoço do Lide Brasília contou com a presença dos desembargadores Roberval Belinati, que preside o Tribunal Regional Eleitoral, e Renato Schussel; conselheiros André Clemente, Inácio Magalhães, Manoel Andrade e Vinícius Fragoso, do Tribunal de Contas do DF;  dos deputados Reginaldo Veras e Bia Kicis; de 12 dos 24 distritais, Doutora Jane Klébia, Jorge Vianna,  Daniel Donizet, Iolando Almeida, João Cardoso, Joaquim Roriz Neto, Martins Machado, Pedro Paulo, Ricardo Vale, Rogério Morro da Cruz, Tiago Manzoni e Paula Belmonte e dos secretários de estado Cláudio Abrantes (Cultura), Cristiano Araújo (Turismo), José Humberto Pires de Araújo (Governo) e Itamar Feitosa (Fazenda). Também estiveram no almoço-debate presidentes de entidades empresariais, como Adalberto Valadão Junior (Sinduscon-DF), Henrique Severiano (ABIH-DF), Jael Antônio da Silva (Sindhobar), Luiz Afonso Assad (Asbraco), Leonardo Dávila (Codese-DF), Sebastião Abritta (Sindivarejista) e o general Valério Stumpf (Poupex).

Sempre comprando panos de prato

Ex-engraxate e ex-vendedor de panos de pratos em sinais do DF, o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz, contou, no começo de sua palestra aos empresários do Lide Brasília, que até hoje compra o material nos sinais da capital.

“Prometi que, quando tivesse condições financeiras, toda vez que alguém me oferecesse panos de prato eu iria comprar. Hoje mesmo eu comprei cinco. Minha mulher já até proibiu, porque não há mais lugar lá em casa. Mas se me oferecerem, eu continuo comprando”, contou.

Urnas para o Iate

A eleição do Iate Clube, que ocorre nesta quinta-feira, 5, foi assunto do almoço-debate do Lide. O desembargador Roberval Belinati contou que mandou seis urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral para a votação.

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