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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Definição mais próxima

Está para ser votado que torna obrigatória a publicação da lista de espera dos pacientes que serão submetidos a cirurgias

Eduardo Brito

17/02/2022 5h00

Atualizada 16/02/2022 17h56

Foto: Agência Senado

Está mais próxima a definição do senador brasiliense José Antônio Reguffe (sobre seu futuro político. Até o final deste mês ou no máximo até os primeiros dias de março, ele deverá decidir se concorre à reeleição ou se disputa o Palácio do Buriti. É possível até que Reguffe mude de partido – hoje está no Podemos – embora isso seja improvável. Aos poucos, também, esse caminho vai se afunilando. Embora o senador mantenha diálogo com representantes de várias forças políticas, está mais distante de uma coligação com o grupo do governador Ibaneis Rocha e de uma frente de esquerdas.

Lista de cirurgias

A propósito, está para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, com parecer favorável da relatora Adriana Ventura, projeto de Reguffe que torna obrigatória a publicação na internet, com atualização semanal, da lista de espera dos pacientes que serão submetidos a cirurgias médicas eletivas realizadas com recursos do Sistema Único de Saúde. Reguffe afirma que, além de garantir mais transparência ao sistema, o projeto permite pressão social para que o atendimento se torne mais rápido.

É só o começo

À medida em que a campanha eleitoral se desenha, o tom dos candidatos começa a esquentar. O governador Ibaneis Rocha desferiu uma cotovelada nos antecessores. Afirmou que “o desabamento do Viaduto do Eixão, em 2018, é resultado da negligência das gestões passadas. Resultado da falta de carinho, de cuidado e de manutenção dos governantes com os equipamentos públicos”. Só para lembrar, os ex-governadores Rodrigo Rollemberg e Agnelo Queiroz devem disputar cadeiras de deputado federal este ano. Sem falar em antecessores mais remotos.

Esperar é difícil

Após definharem as chances de que o recém-empossado Alexandre Silveira assumisse a estratégica função de líder do governo no Senado, passou-se a dar como certa a indicação de Marcos Rogério, bolsonarista de carteirinha, para o cargo. É difícil exercê-lo, não só porque os anteriores foram abalados por sucessivas quebras de acordo por parte do Executivo, mas ainda porque o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, também é senador e sabe exercer o poder. Marcos Rogério sabe de tudo isso e se dispôs a aceitar a liderança. Só que o tempo passa, passa, e o Palácio do Planalto permanece silencioso como um muro.

Culpa é do Planalto

O deputado brasiliense Israel Batista quer abrir algum tipo de processo contra o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde pelo risco de contaminação da população em geral e dos estudantes em particular. “Estamos voltando às aulas 100% presenciais com apenas 28% das crianças vacinadas e UTIs superlotadas”, constata. Por isso, diz, “precisamos responsabilizar criminalmente o presidente e seu ministro pelo risco desnecessário, pelo medo que dissemina, pelas mortes e pelo sofrimento dessas famílias” Afinal, argumenta, “o governo Bolsonaro atrasou o acesso das crianças à imunização, lançou dúvidas sobre a eficácia com declarações falsas e fez até uma consulta popular inédita e esdrúxula”.

Pelos animais

Passou por uma primeira comissão da Câmara Legislativa projeto de lei apelidado de Animal não é Coisa, que trata da vida e do bem-estar dos pets. O autor, o distrital Donizet, diz que “é inadmissível que a legislação trate os animais como objetos, pois dependem de cuidados e tratá-los como seres passíveis de emoção é o mínimo”. Parte do projeto cuida de denominações politicamente corretas, trocando, por exemplo, termos como animal “apreendido” por “resgatado”. Mas há também medidas mais concretas, como definir que as carroças e o uso de animais em provas de perseguição, laceio e derrubada em vaquejadas se enquadrem como crimes de maus-tratos, já que colocam em risco o psicológico deles e causam sofrimento. Além disso, também se propõe que a associação civil, sem fins lucrativos, que desejar a guarda de um animal resgatado tenha, no mínimo, um ano de constituição e funcionamento.

Sobrou para o Sardinha

Uma frase infeliz criou climão para o distrital Reginaldo Sardinha. Deu até uma nota oficial da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal contra o deputado. Após votar um projeto que institui o auxílio fardamento para os policiais militares, Sardinha afirmou que “agora, nós nos sentimos orgulhosos cada vez que a Polícia Militar quer ser igual à Polícia Civil”. O estrago estava feito. A associação não apenas declarou que a frase é “ofensiva aos policiais militares” como acusou Sardinha de “estar carregado de preconceito e despreparo, ao incitar a rivalidade e o ódio”. Pior, o também distrital Roosevelt Vilela, apoiado pela associação, disse que Sardinha, que é policial penal, poderia fazer concurso para a Polícia Civil, até porque os policiais militares e os bombeiros militares são de nível superior.
Entre os evangélicos

A deputada brasiliense Celina Leão participou na manhã desta quarta-feira, 16, do primeiro culto realizado este ano pela Frente Parlamentar Evangélica, na Câmara dos Deputados, com direito a transmissão ao vivo, foto posada e a preleção de pastor da Comunidade Cristã Paz e Vida. Serviu também para a posse da nova diretoria da Frente, que inclui nomes como dos deputados Eduardo Bolsonaro, Hélio Lopes, o Hélio Negão, Greyce Elias e a própria Celina Leão, além dos senadores Daniella Ribeiro e Zequinha Marinho. Da bancada do Distrito Federal o único outro integrante é o deputado Luiz Miranda. Além disso, o deputado federal Eli Borges passa a ser porta-voz da Frente no Congesso, juntamente com o pastor Otoni de Paula. E o pastor Marco Feliciano será agora vice-presidente da Frente.
Cuidado para não cair

Embora superlotado, o Calendário Oficial de Eventos do Distrito Federal costuma despertar muita atenção dos distritais, sempre empenhados em criar homenagens. Foi assim que o distrital Guarda Jânio propôs a instituição do Dia de Prevenção de Quedas de Idosos. Passará a ser comemorado a cada dia 24 de junho.

Procuradoria da Mulher em ação

A senadora brasiliense Leila Barros está empenhada em turbinar a ação da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, por ela assumida. Revoltou-se quando soube que o presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiás, André Fortaleza, foi protagonista do que Leila chamou de “cenas abomináveis de machismo, estupidez, grosseria, falta de educação e misoginia”. Fortaleza atacou a única vereadora mulher da cidade, Camila Rosa, do PSD, quando ela defendia maior presença feminina na política. Camila registrou um boletim de ocorrência. Leila colocou a Procuradoria Especial da Mulher à disposição para apoiar a vereadora. Aparecida de Goiás, lembrou a senadora, fica a apenas 222 quilômetros do Congresso.

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