Nada a ver com as cobranças do Distrito Federal pela manutenção do seu Fundo Constitucional. Em função das cobranças desatendidas do Centrão, presidente da Câmara, Arthur Lira visou nesta terça-feira, 8 que não vai colocar o projeto do novo arcabouço fiscal em votação na Casa antes do lançamento do Novo PAC, como queria o governo. Como a mutilação do fundo é uma emenda do arcabouço, ficará também na espera.
Em reunião com líderes partidários na residência oficial, Lira avisou que só pretende decidir sobre o arcabouço a partir da próxima semana quando pautará a votação da proposta em plenário.
A ideia de Lira é promover, na segunda-feira, 14, reunião com deputados e técnicos do Congresso e do governo para discutir as mudanças feitas pelos senadores no texto – mais uma vez o que envolve o fundo.
Com a decisão de Lira, o governo Lula terá de lançar o Novo PAC na sexta-feira, 11, sem saber exatamente quanto terá de espaço no orçamento para isso.