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Do Alto da Torre
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Damares cobra sumiço de móveis e aponta gasto

Damares lembrou que “o casal Lula correu para a mídia no início do ano passado para denunciar o sumiço de móveis, fazendo sérias acusações a Jair e Michelle Bolsonaro”

Eduardo Brito

20/03/2024 21h56

A senadora brasiliense Damares Alves ironizou nesta quarta-feira, 20, a reaparição dos móveis do Palácio da Alvorada que foram dados como desaparecidos.

Damares lembrou que “o casal Lula correu para a mídia no início do ano passado para denunciar o sumiço de móveis, fazendo sérias acusações a Jair e Michelle Bolsonaro”.

Agora, disse, “os móveis foram encontrados como por milagre e só soubemos porque o jornal Folha de S.Paulo entrou com pedido de acesso a informação e a administração teve que admitir”.

A Presidência da República encontrou todos os 261 bens do patrimônio do Palácio da Alvorada dados como desaparecidos e que foram motivo dessa troca de farpas entre os casais presidenciais Lula da Silva e Bolsonaro.

Só para lembrar, o escândalo começou quando o recém-empossado presidente Lula e a primeira-dama Janja reclamaram das condições da residência oficial e apontaram que móveis do patrimônio estavam faltando quando Bolsonaro e Michelle se mudaram de lá.

Damares lembrou que “o sumiço dos móveis também foi um dos motivos alegados pelo novo governo para o gasto de R$ 196,7 mil em móveis de luxo”.

O levantamento do patrimônio do Palácio da Alvorada, para o período de 2022, foi concluído no fim do ano passado, pela Comissão de Inventário Anual da Presidência da República. As atividades haviam apontado preliminarmente que 261 bens citados não haviam sido localizados durante os trabalhos. “Agora se sabe que estão lá.

O governo, entretanto, não disse onde haviam sido colocados. Um funcionário limitou-se a declarar que estavam em algum depósito”.

Conta a ser paga

Aproveitando o embalo, Damares recordou que “Janja e Lula moraram por mais de um mês em hotel de luxo e depois gastaram um dinheirão com móveis, após alegarem o sumiço”.

Com isso, acrescentou, foram adquiridos em loja de um shopping de design e decoração em Brasília uma cama, dois sofás e duas poltronas. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.

Os gastos mais altos foram com o sofá com mecanismo elétrico (reclinável para a cabeça e os pés), que custou R$ 65,1 mil e com uma cama de R$ 42,3 mil, abrindo a sequência de compras. A questão dos móveis também foi discutida na Câmara.

O deputado Capitão Alberto Neto, do Amazonas, avisou que faria uma revelação. “ Vou dar uma de repórter.

Acharam os móveis que disseram que o Bolsonaro tinha levado, com a desculpa de comprar móveis novos, móveis de luxo, e quem está pagando é o povo brasileiro. Esconderam os móveis e agora, por um milagre, acharam os móveis. Mas sabe quem foi que pagou a conta do luxo da Janja? Foi você”.

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