A CPI dos atos antidemocráticos da Câmara Legislativa finalmente conseguiu marcar para esta quinta-feira, 5, o depoimento do empresário brasiliense Adauto Lúcio de Mesquita.
Outros empresários suspeitos de participação nos atos já depuseram, mas ele driblou as intimações durante meses. Foram enviados convites, mas ele não foi localizado.
No endereço não havia ninguém, sequer para receber recado. Existe até a hipótese de que ele consiga um habeas corpus para não aparecer ou, se for à Câmara, para exercer o direito de vir e ficar calado, para não produzir provas contra si mesmo.
Adauto já está sendo alvo do inquérito no STF e é suspeito de ter ajudado a financiar os atos de 8 de janeiro, contratando ônibus para transportar os manifestantes. Depois do empresário, porém, os distritais esperam sessões mais animadas.
No dia 11 deve depor o coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar. A seguir, no dia 18 seria a vez do general da ativa Gustavo Dutra de Menezes e no dia 25, do general e ex-ministro Augusto Heleno.