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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Correções na base aliada

A expectativa que se tem é de que, em fevereiro, quando o parlamento local retornar aos trabalhos, o Buriti tenha um início de ano difícil. A dificuldade atende pelo nome de Centrão

Lucas Valença

25/12/2019 5h00

Atualizada 24/12/2019 14h51

Foto: Divulgação/CLDF

O governo Ibaneis Rocha (MDB) está próximo de terminar o primeiro ano de gestão com uma base aliada na Câmara Legislativa volátil. Na prática, os chamados de “governistas” se reúnem a depender da pauta a ser votada, fazendo com que cada pauta seja uma construção de apoio. Por mais que o bloco do governo tenha crescido na última semana (passou de cinco para sete), o clima em 2020 junto ao Legislativo promete ser de embates.

Problema a ser resolvido

A expectativa que se tem é de que, em fevereiro, quando o parlamento local retornar aos trabalhos, o Buriti tenha um início de ano difícil. Isso porque o poderoso Centrão já começa a acusar o GDF de supostamente ter descumprido promessas feitas na última semana de votações. Os acordos teriam sido feitos por articuladores do palácio.

Espaços ocos

Dentre os combinados estaria a promessa de que o governo aumentaria a participação dos parlamentares na gestão até a sexta passada (20), só que pouco, segundo os descontentes, se concretizou. Já há integrantes do bloco reclamando que os representantes palacianos teriam “sumido do mapa” e evitado atender os celulares.

Casa Militar no alvo

Em um movimento semelhante ao do governador Ibaneis Rocha (MDB), o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, tem procurado ganhar força no governo. Ao longo do primeiro ano de gestão, o responsável pela pasta conseguiu colocar servidores de sua confiança no comando da Polícia Militar e, mais recentemente, na direção dos Bombeiros. Agora, se comenta nos bastidores que o próximo alvo de expansão será a Casa Militar.

Estratégia traçada

Há ordens expressas do comando palaciano para que um trecho da rua 3 de Vicente Pires, de 600 metros, seja concluído mesmo com as chuvas na cidade. Por conta do temporal o DER e a administração local decidiram concluir a obra por etapas. Serão seis fases de 100 metros cada. Ou seja, não se fará o asfaltamento dos 600 metros previstos de imediado, mas fracionado.

Balanças dinâmicas

As oito PPPs que estão sendo tocadas pela Secretaria de Transporte e Mobilidade estão sendo adiantadas para que em 2020 as primeiras entregas possam ser feitas. A previsão é de que uma delas seja licitada em março. A instalação das chamadas ‘balanças dinâmicas’ devem ser feitas nas entradas e saídas de Brasília para tentar evitar o sobrepeso dos caminhões que trafegam no DF.

Reduzindo problemas

A modernidade que deve ser adquirida pelo Buriti vai economizar, em especial, na redução dos danos nas estradas locais das cidades do DF. Já a empresa que vencer a licitação deve lucrar com a “guarda” das carretas apreendidas. O setor privado também será responsável por instalar as novas balanças.

Recesso

A coluna entra em recesso neste período de pausas políticas e retorna no dia 22 de janeiro. Para os leitores, um feliz Natal e um excelente 2020.

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