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Do Alto da Torre
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Começa conversa dos partidos “progressistas”

Do lado do Buriti, a presença solitária foi do ex-vice e hoje secretário Paco Britto, que estava lá como presidente regional do Avante

Eduardo Brito

17/05/2023 19h59

Foto: Pedro França/ Agência Senado

O convite aos partidos progressistas para dialogar sobre o futuro do Distrito Federal feito pela senadora brasiliense Leila Barros ao assumir a presidência regional do PDT começou a ser aceito de imediato.

Compareceram à sua posse os presidentes locais do PSB, Rodrigo Dias, e do Cidadania, Paula Belmonte, que até falaram durante a posse.

Também apareceram por lá os presidentes regionais do PCdoB, João Vicente Goulart, do PT, Jacy Afonso, a porta voz da Rede, Ana Paula Inglez, os presidentes do PV, Eduardo Brandão, do Solidariedade, Junior Moreira, e a presidente do PSOL, Teresinha Monteiro. Antiga legenda de Leila, o PSB, enviou não só o presidente regional Rodrigo Dias, mas também o ex-deputado federal Israel Batista, entre outros caciques do partido, embora não comparecesse o ex-governador Rodrigo Rollemberg, que se contrariou quando a senadora mudou de partido.

Do lado do Buriti, a presença solitária foi do ex-vice e hoje secretário Paco Britto, que estava lá como presidente regional do Avante.

O bom filho à casa torna

Também apareceu na posse de Leila Barros o deputado brasiliense Reginaldo Veras, morador de Ceilândia que fez toda a sua carreira política no PDT.

Mudou-se para o PV, coligado ao PT, só porque o antigo partido sabidamente não atingiria o quociente de votos necessário para eleição. Veras flerta, porém, com seus vínculos originais.

Fez questão de destacar que Leila tem o DNA do PDT. “Eu tive o privilégio de iniciar as conversas para trazer a senadora Leila para o partido, pois ela defende as pautas sociais e os direitos dos cidadãos, bandeiras que estão no DNA do PDT”, disse.

Candidatura feminina ao Buriti

Coube à distrital Paula Belmonte, presidente regional do Cidadania, a referência ao mote do que por vir mais adiante. “O que nos une é o futuro é a defesa do Distrito Federal e a população extremamente necessitada de uma política mais humana”, disse Paula.

Só para lembrar, no ano passado Leila disputou o Buriti e ficou em quarto lugar, enquanto Paula Belmonte, que batalhou muito por uma vaga na chapa majoritária, resignou-se a disputar a Câmara Legislativa, mas agora trabalha para realizar este objetivo no pleito de 2026.

No discurso que fez sinalizou a possibilidade de uma chapa feminina, com ela ou Leila na corrida ao Buriti, do mesmo lado.

Ano das mulheres

Caso essa ideia se confirme, as próximas eleições brasilienses baterão um recorde de mulheres nas chapas majoritárias. Além de Leila Barros e Paula Belmonte, haverá a candidatura certa da atual vice Celina Leão e a provável de Damares Alves, que estará no meio do mandato de senadora.

E ainda há fortes chances de Érika Kokay, que examinou no ano passado a possibilidade de disputar o Senado pelo PT, mais a também deputada Bia Kicis, que pensa nisso para 2026.

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