A cerimônia para celebrar o 120° aniversário de nascimento de Juscelino Kubitschek foi marcada pelo lançamento do livro com os discursos de JK proferidos em 1960, completando a coletânea histórica organizada pelo Senado. Um dos maiores apoiadores do projeto foi Randolfe Rodrigues, que foi convidado a discursar e aproveitou para dar uma aula de história. Presente à solenidade, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco fez também um discurso homenageando JK. E o fez de improviso, destacando as virtudes e a trajetória do líder mineiro. Após a solenidade, os senadores e o anfitriões, Paulo Octávio e Anna Christina Kubitschek Pereira, se reuniram para um café e uma boa prosa. Todos trocaram ideias e concordaram em um ponto: essa eleição é fundamental para a democracia. E o clima pacífico da disputa em Brasília é importantíssimo.
Suprapartidário
O evento dos 120 anos de JK teve um caráter suprapartidário no DF. Além de Paulo Octávio, estiveram presentes os senadores Izalci Lucas e Leila Barros, todos concorrentes ao GDF. Mesmo convidados, Leandro Grass e o governador Ibaneis Rocha não compareceram. Foi a primeira vez que um governador em exercício não colocou flores no túmulo de JK. Também não apareceu o senador José Antônio Reguffe, que chegou a confirmar a presença, mas não apareceu.
Domingo no Parque
Defensor dos animais, embora péssimo em trocadilhos, o distrital Daniel Donizet organizou no último domingo, 11, o que chamou de Cãominhada no Parque. Militantes que levaram seus pets passearam pelo Parque da Cidade, para chamar a atenção dos visitantes, que nesse dia costumam ser milhares. O que mais chamou a atenção, na verdade, foram dois cabos eleitorais em enormes fantasias, um de cão e outro de gato. Para eles, ao menos, não deve ter sido tão divertido, debaixo do sol forte do dia que foi o mais quente deste ano.
Benício fica de fora
Ex-presidente da Câmara Legislativa, Benício Tavares teve aceito pedido de impugnação pelo Tribunal Regional Eleitoral à sua candidatura a distrital, inscrita pelo Patriotas, o antigo PEN. Os desembargadores julgaram procedente a impugnação apresentada pelo Ministério Público Eleitoral contra o ex-presidente da Câmara. Apesar disso, não é o fim da linha. Em tese, o candidato pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE. Em seu voto, o relator Renato Coelho, destacou que a documentação inserida no processo sinalizou a existência de condenação por prática de ato doloso de improbidade administrativa que importou em enriquecimento ilícito e dano ao erário. A decisão foi seguida pelo plenário e Benício está sem registro.