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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

CLDF: articulação difícil

O principal foco do Buriti é entregar, à iniciativa privada, a gestão da CEB, do Metrô-DF e da Caesb. Só falta combinar com os distritais

Lindauro Gomes

31/07/2019 6h16

Foto: Agência CLDF

A Câmara Legislativa retorna os trabalhos amanhã e os articuladores do governo já iniciam com ordens difíceis de serem executadas. As pautas para o semestre já foram anunciadas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). O desejo do Buriti será entregar, à iniciativa privada, a gestão da CEB, do Metrô-DF e da Caesb. Só que qualquer tentativa deve passar pelo crivo dos representantes populares. O ânimo promete ser elevado na CLDF.


Mostrando serviço

Depois de um longo recesso, há a expectativa que os distritais retornem motivados. Já no período da manhã, os líderes se reúnem para decidir as pautas do início do semestre. Depois, há o desejo de retornar “mostrando trabalho”. Qualquer decisão de se promover uma sessão deliberativa terá de ser acordada no colégio de líderes.

Fogo amigo

No GDF, para tentar conter as tensões entre as diferentes pastas vinculadas ao Buriti, o secretário de governo, José Humberto Pires (foto), tem ficado com muitas das funções que tradicionalmente são vinculadas à Casa Civil. Resolver problemas internos é justamente uma dessas funções, mas também pode fazer com que o gestor se torne uma vitrine dos ataques. Todo o cuidado é pouco para evitar que a inveja, dos que estão sendo conhecidos como “secretários estrelas”, atinja a pasta responsável justamente por controlar as intrigas.


Técnicos engessados

Alguns integrantes da iniciativa privada, que passaram a compor o governo, continuam esbarrando na burocracia do Estado. A máquina pública possui uma estrutura própria e tem levado muitos dos chamados “técnicos” a baterem cabeça na nova missão. O problema também tem atingido o alto escalão do Buriti.


Incentivos sob suspeita

O Ministério Público local investiga a legalidade de vários benefícios fiscais concedidos nos últimos anos à iniciativa privada. Em dois meses, a instituição deve ajuizar todas as ações contra empresas como Riachuelo, Oi, Ambev, Souza Cruz e outras. O foco são os incentivos dados pela Secretaria da Cultura. A finalidade é clara: “Estão precisando de um freio de arrumação”, disse uma fonte.


Salas de apoio

A criação das salas de apoio da OAB-DF, que fornecem espaços com computadores, copiadoras e serviços que auxiliam a atuação da advocacia, já chegou a mais de 50 pontos da capital. Ontem, no entanto, foi inaugurada a mais estratégica. Foi a primeira vez que chegou a uma delegacia de polícia. A entrega da sala que fica dentro da 21ª DP é importante, já que o local de flagrantes expõe a necessidade frequente da atuação do advogado.


Dia do táxi

A primeira sessão de trabalho na CLDF depois do recesso será em homenagem ao Dia do Taxista. O evento solene é promovido pelos deputados Valdelino Barcelos (PP) e Chico Vigilante (PT). A sessão já estava prevista desde antes do recesso e ficou sendo a único do tipo prevista até o dia de ontem. Será que finalmente a rixa “táxi x uber” acabou? Vamos saber mais tarde.

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