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Do Alto da Torre
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Centro organizado

Arquivo Geral

30/06/2017 7h00

Atualizada 29/06/2017 22h40

A aproximação do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), com o senador Cristovam Buarque (PPS) não é de agora. Em que pese ele não ter sido o preferido do governador Rodrigo Rollemberg para estar no comando da Casa, Valle ainda mantém cargos no governo e uma posição de parlamentar da base aliada. Mas eleição é outra história, né, gente!? Ontem, o bloco Sustentabilidade e Trabalho chancelou a afinidade com o PPS, em café da manhã oferecido pelo deputado distrital Israel Batista (PV). A ideia dos políticos é organizar um grupo de centro, para lançar o nome de Joe Valle como candidato ao governo.

Investigados não!

Além de Buarque e Valle, atenderam ao chamado do professor: Chico Leite (Rede) e o recém chegado de lua de mel, Cláudio Abrantes (sem partido). A ausência de Reginaldo Veras (PDT) foi sentida, mas ele justificou a falta em função do repouso que a cirurgia para reconstrução do tendão requer. Parlamentares do PPS que são investigados pela Operação Drácon não foram convidados. O que enseja que não estariam contemplados nos planos do grupo. Oficialmente, o encontro foi para tratar do “futuro da cidade e pautas políticas em comum”.

Um cargo para cada um

No cenário formatado agora, um ano antes de a campanha efetivamente começar, Joe encabeçaria a chapa, que teria Cristovam Buarque e Chico Leite como postulantes ao Senado, Israel Batista para a Câmara dos Deputados e Cláudio Abrantes e Reginaldo Veras como candidatos à reeleição na Câmara Legislativa.

Nada de Lei do Silêncio

Mais uma vez, os deputados que compõem a Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo faltam e a reunião em que seria votada a Lei do Silêncio é deixada para depois. Esta é a segunda vez que o colegiado tenta se reunir, mas não tem quórum. Suplente do deputado Chico Vigilante (PT), Juarezão (PSB) ficou duas horas com o presidente, Bispo Renato (PR), à espera dos colegas, que não pisaram o pé lá. Cristiano Araújo (PSD), que relata a matéria, foi um dos que negligenciaram a reunião, assim como Cláudio Abrantes (sem partido) e Celina Leão (PPS).

Sem constrangimento

Preocupado com o constrangimento dos brasilienses, o deputado Julio Cesar Ribeiro (PRB) conseguiu aprovar um projeto que proíbe estabelecimentos comerciais – principalmente restaurantes, churrascarias, bares, padarias e lanchonetes – de solicitarem o cupom de compra coletiva na entrada ou durante o atendimento. O intuito, ele diz, é manter a igualdade diante das compras e serviços em estabelecimentos que estiverem fazendo parte das vendas em sites de compras coletivas. “Proteger o consumidor contra um tratamento diminuto é a nossa intenção. Mesmo com a promoção, deve ser garantida a qualidade no atendimento”, justifica.

Em clima de monarquia

Quando chega o fim do semestre, uma enxurrada de projetos de parlamentares é, enfim, aprovada e os deputados distritais distribuem boas notícias ao eleitorado. Neste balaio, estão duas proposições bem curiosas apresentadas pelo deputado Lira (PHS) que se autointitula monarquista: a concessão de título de cidadão honorário a dois príncipes – Dom Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga Orléans e Bragança e Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga Orléans e Bragança. Os dois são bisnetos da Princesa Isabel, respectivamente, primeiro e terceiro na linha de sucessão caso o País ainda fosse uma monarquia.

Sorriso amarelo

Políticos do DF praticamente se estapearam para garantir uma selfie com o prefeito de São Paulo, João Doria Junior, em eventos na quarta-feira, em Brasília. Será que pega tão bem assim aparecer ao lado do empresário que apareceu como alternativa aos políticos para administrar a maior cidade do País?

Agenda cheia

O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) escoltou membros da Associação dos Jovens Empresários do Distrito Federal para um encontro com Dória.

Botão do pânico

Foi aprovada também pela Câmara Legislativa a instalação de um “botão do pânico” nos veículos do transporte público do DF. Ele deverá ser acionado em casos de assalto e violência. De autoria de Cláudio Abrantes, o texto garante a instalação do dispositivo pelas concessionárias do transporte, sem custo para o governo. “O Estado tem o dever de proteger o cidadão e tenho certeza que esse botão dará um pouco mais de tranquilidade aos trabalhadores do transporte e aos passageiros”, assinala o deputado, que aponta: só nos primeiros quatro meses de 2017 (janeiro a abril), a Secretaria de Segurança registrou 987 roubos a coletivos – mais de oito por dia.

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