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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Fundo Constitucional do DF foi salvo

Eduardo Brito

18/12/2024 20h26

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Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Após a intensa mobilização do governador Ibaneis Rocha, da vice Celina Leão e de toda a bancada federal do DF, o relator do projeto que mudava o cálculo do Fundo Constitucional do DF, o deputado federal Ismar Bulhões (MDB/AL), deu um parecer retirando do texto original do governo o art 7º, que mutilava a correção do Fundo.

Bulhões reconheceu que, sem os recursos federais, a capital não tem como organizar segurança, educação e saúde. Dessa forma, suprimiu o art 7º.

A vice-governadora Celina Leão foi à Câmara dos Deputados reforçar a mobilização pelo Fundo, mas passou a palavra ao deputado Rafael Prudente (MDB-DF), dizendo que ele é quem acompanhava mais de perto as negociações para barrar a mudança. Rafael confirmou que conversou exaustivamente com o relator do projeto do Fundo, Bulhões, mas conseguira, independentemente disso, garantia de apoio dos líderes do PSD, PP, MDB, União Brasil, Republicanos e, por fim, do PSDB, o que acabou surtindo efeito. Muito antes de se divulgar o parecer do relator na Câmara, o senador Izalci Lucas garantia que, no Senado, já contava com o número de votos suficientes para manter o Fundo Constitucional em quaisquer circunstâncias.

Ele não gosta

A primeira manifestação em plenário nessa quarta-feira contra a mutilação do Fundo Constitucional partiu do deputado Alberto Fraga (PL/DF). Ele revelou que os brasilienses contavam com os colegas de quatro grandes partidos para não permitir que o Distrito Federal fosse penalizado. Tem uma tese sobre isso.

“Eu acho que o Governo Lula não gosta do Distrito Federal e isso está mais do que evidenciado, pois já é a segunda tentativa de tirar recursos do DF”, disse Fraga.

“Lula precisa lembrar que Brasília hospeda a União, hospeda mais de 200 embaixadas, mas nós não temos indústria. Por que essa maldade? Sabemos que Brasília não tem receita”. Fraga reuniu funcionários da segurança pública nas galerias para mostrar que “nós não podemos ficar sem o Fundo Constitucional”. “Sem o Fundo Constitucional, é o caos para a segurança pública. Nós não temos condições de manter a segurança pública no patamar que hoje ela existe, assim como a saúde e a educação”, finalizou.

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