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Do Alto da Torre
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Celina avisa: não é dia de comemorar

“Na verdade”, calculou Celina, “acho que 97% dos brasileiros rejeitaram”. Só que, para a governadora, “esse não é um dia para se comemorar, para se fazer política”

Eduardo Brito

08/01/2024 18h59

Foto: Agência Brasília

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão passou rapidamente pela festa denominada Democracia Inabalada, organizada pelo presidente Lula no Salão Negro do Senado para lembrar a vitória sobre os atos golpistas. Com uma série de compromissos previstos para todo o dia, Celina passou por lá, mas entrou muda e saiu calada, depois de pouco tempo.

Ela explicaria sua posição: no dia 9 de janeiro passado, um dia depois da ocupação dos palácios da Praça dos Três Poderes, estava ao lado de outros 26 governadores em Brasília e, independentemente de partido e de ideologia, todos repudiaram os atos antidemocraticamente.

“Na verdade”, calculou Celina, “acho que 97% dos brasileiros rejeitaram”. Só que, para a governadora, “esse não é um dia para se comemorar, para se fazer política”. Ela fez questão de se fazer presente, pois como o governador Ibaneis Rocha está em férias, deveria institucionalmente substitui-lo, no recado de que vandalismo não faz parte da democracia. Significativamente, porém, Celina fez questão de dizer que os governadores que não estiveram presentes tinham compromissos já estabelecidos, o que não significa descrença na democracia.

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