Certamente à falta de coisa melhor para fazer, a deputada brasiliense Bia Kicis, sempre ela, assumiu o palanque de ninguém menos do que…Donald Trump. Bia está furiosa com as emissoras norte-americanas que, segundo ela, estão censurando as falas de Trump.
Mesmo sofrendo processos por tentativa de golpe de estado e por fraudes financeiras, o ex-presidente teve uma grande vitória nas prévias do estado conservador de Iowa, obtendo mais de 50% dos votos contra o máximo de 20% de seus dois rivais mais próximos.
Mesmo assim, relata Bia Kicis, “na cara dura, a mídia censurando Trump, o republicano favorito para disputar a presidência, pois no vídeo, a âncora da MSNBC, canal super-esquerdista dos EUA, anunciou a decisão de não transmitir discurso ao vivo de Trump, após a sua vitória em Iowa, para impedir a dispersão de mentiras”.
Chamar qualquer emissora aberta dos Estados Unidos de super-esquerdista, claro, é insanidade. Mas a âncora explicou, com clareza, que Trump está aproveitando seus discursos para espalhar acusações falsas contra os adversários e contra a própria mídia.
Vem daí a decisão da emissora – que integra o grupo NBC, um megaconjunto de mídias, inclusive duas redes nacionais – de não dar espaços para a truculência do ex-presidente. Que encontra, imagina só, a solidariedade de uma deputada eleita pelo Distrito Federal brasileiro.