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Do Alto da Torre
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Câmara se reúne para traçar medidas contra dengue

Acertou-se a concessão de poderes ao IGES para administrar hospitais de campanha, como o de Ceilândia, destinado exclusivamente ao combate à dengue

Eduardo Brito

05/02/2024 19h08

Reprodução

Após dedicar a sessão de abertura do ano legislativo para aprovar a contratação de agentes de vigilância sanitária contra a dengue, a Câmara Legislativa reuniu-se nesta segunda-feira, 5, para examinar um pacote de medidas para fazer frente ao surto de dengue que, segundo seu presidente Wellington Luiz, já chegou a uma situação “crítica”.

Acertou-se a concessão de poderes ao IGES para administrar hospitais de campanha, como o de Ceilândia, destinado exclusivamente ao combate à dengue.

Os distritais também concordaram a deixar de lado o exame de veto do governador Ibaneis Rocha a uma parte da lei orçamentária, retirando R$ 82 milhões em emendas da própria Câmara, e examinar uma proposta alternativa. Nela haverá recomposição de recursos para a Câmara e se privilegiarão as medidas para a saúde e contra o surto.

Roriz Neto precisou tirar licença

Em uma comprovação da força do surto de dengue, o distrital Joaquim Roriz Neto precisou tirar uma licença de 15 dias para se recuperar. Ele já está bem melhor, mas só volta na próxima semana.

Comissão examina medidas

No final da tarde, os distritais debateram o surto com profissionais da área da saúde. O mediador do encontro, distrital Gabriel Magno defendeu a adoção de medidas coletivas no combate à doença com destaque para as categorias dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e dos Agentes Comunitários de Saúde, além de enfermeiros e médicos.

Magno mencionou o início do funcionamento do Hospital de Campanha da Força Aérea Brasileira próximo à Feira do Produtor, em Ceilândia, que deve atender cerca de seiscentas pessoas por dia. A diretora do departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz citou as diretrizes de controle vetorial e as novas metodologias, como a bactéria Wolbachia, que, ao ser inserida em mosquitos Aedes aegypti, inibe a transmissão da dengue.

Segundo ela, o exemplo icônico da eficácia do método é o município de Niterói, com “baixíssimos” casos da doença. Ela anunciou a expansão da metodologia para outros seis municípios, sendo necessárias novas fábricas de produção do processo Wolcachia para estender o método a regiões prioritárias do País.

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