Menu
Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Barrado no Buriti

Arquivo Geral

18/10/2016 7h00

Atualizada 17/10/2016 21h59

Foi barrado na porta do gabinete do governador Rodrigo Rollemberg o deputado federal Laerte Bessa (PR-DF). A reunião seria para tratar das demandas da Polícia Civil do DF. Mas o segurança foi logo avisando que o ex-delegado não poderia entrar. Revoltado com a ordem do chefe do Executivo, Bessa disparou uma metralhadora de insultos a Rollemberg. O deputado distrital Wasny de Roure (PT), que tinha ido a convite do federal ao gabinete do governador, foi embora, constrangido. Mais cedo, os dois parlamentares foram ao Ministério do Planejamento tratar do assunto.

Na União

Foi o próprio ministro Dyogo Oliveira quem recebeu os dois, ontem de manhã. Bessa fez questão de salientar que o Fundo Constitucional não está sendo devidamente usado pelo “fraco governador” e pediu apoio do Governo Federal para que possa ser dado o “justo aumento” aos policiais do DF.

Inconsistências

Na reunião, Wasny apresentou estudo elaborado pelo gabinete dele que mostra “inconsistências” sobre o valor do Fundo Constitucional com relação à execução orçamentária e financeira para 2017. Os valores não empenhados representam R$ 448.912.088,00, cancelamentos de restos a pagar: R$ 148.039.811.72. Com isso, a divergência da base de cálculo é de R$ 128.175.743,081, com a inclusão da contribuição da saúde dos militares, de R$ 117.742.560,04. O ministro prometeu pedir a equipe técnica do Planejamento para fazer o recálculo dos valores.

Agora vai?

Na reunião com as categorias, Rollemberg decidiu reabrir as negociações, depois de fazer todo o discurso da crise e da falta de dinheiro. No fim, prometeu incluir as demandas da categoria na pauta da reunião da Governança, hoje, que deve tratar de todos os reajustes. “Apesar de reforçar que o cenário é complicado e de grave crise financeira, ele se dispôs a começar novamente uma discussão para encontrar uma solução que tente atender a paridade com a Polícia Federal”, explicou o distrital Cláudio Abrantes (Rede), que conversou com Rollemberg, junto com os sindicatos e os deputados Reginaldo Veras (PDT), Joe Valle (PDT) e Israel Batista (PV).

Como uma metralhadora

“Tenho falado que o governador é um grande maconheiro, bandido e está acabando com o Distrito Federal. Além de incompetente, é preguiçoso. Brasília está abandonada. Eu estou repetindo o que o povo do DF está falando dele”, disparou Bessa, logo após sair do Palácio do Buriti. Ele disse que foi ao local, atendendo a convite das categorias da Polícia Civil e que pretendia apenas cobrar de Rollemberg o envio de mensagem para equiparar os salários da PCDF com a Polícia Federal.

Embarcando na lenda

Pastor evangélico, o deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) foi ao Facebook divulgar o que chamou de “assunto muito polêmico”. E, citando uma “notícia” que circula pelos portais gospel desde 2010, disse não entender por que os meios de comunicação não noticiam uma decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, com sede em Estrasburgo, na França, “o mais importante do mundo”, nas palavras do parlamentar. Trata-se de uma decisão antiiiiiiiga que não reconhecia (no passado) o casamento homossexual como direito. Na Europa. Mas já foi superada.

Concorrência para o Uber

Foi ao gabinete do deputado Cristiano Araújo (PSD) o novo presidente do Sindicato dos Taxistas do DF, Sued Sílvio Souza. O motivo da visita foi a retomada da comunicação com a Câmara Legislativa, depois do desgaste da votação do projeto para regulamentar o Uber. Ele contou que pretende criar um aplicativo para que os taxistas possam concorrer em igualdade de condições com outros prestadores de serviço de transporte de passageiros.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado