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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Agenda muito especial no Tribunal de Contas

Arquivo Geral

26/01/2017 7h00

Campeão de representações no Tribunal de Contas da União, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, passou a ser visto constantemente… no Tribunal de Contas da União. Trata pessoalmente de licitações e de alugueis com suspeita de fraude, incluindo nessa lista processos envolvendo fornecedores. De preferência, fornecedores que fazem parte da executiva do PP, o partido do ministro.

Obstrução da Pandora

Sócio da empresa Adler Assessoramento Empresarial e Representações, o empresário Ernesto Calvet foi condenado a pagar 30 salários-mínimos por obstruir o andamento de um dos processos abertos com a deflagração da Operação Caixa de Pandora. Todos os réus citados no processo foram citados para apresentarem as respectivas defesas prévias. Menos o empresário condenado. Conforme a juíza Simone Garcia Pena, da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, foram várias as tentativas de citá-lo, por meio de oficial de Justiça, para dar continuidade aos andamentos processuais. Todas, porém, sem êxito. Para ela, ficou evidenciada a tentativa do empresário de se esquivar da Justiça.

Peregrinação

Enquanto o semestre legislativo não começa oficialmente, o deputado distrital Júlio Cesar (PRB) decidiu peregrinar pelas regiões administrativas. Entre uma visita e outra fala com as bases e busca resolver pequenos problemas da população. Já passou por Ceilândia, Santa Maria, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Samambaia. Ajudou no serviço de poda para a avenida central do Riacho Fundo II e na iluminação de algumas áreas de Samambaia, por exemplo.

Armistício

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) quer paz com a Polícia Civil. Depois de meses de embate, Rollemberg adotou um tom mais conciliatório e assumiu as rédeas das negociações. Reuniu-se com o presidente da Câmara, Joe Valle (PDT), o vice-presidente da Casa, Wellington Luiz (PMDB) e Cláudio Abrantes (Rede), parlamentares representantes dos agentes.

Paridade indiscutível

Apesar do clima pacifico, os policiais não vão abrir mão da paridade com a Polícia Federal, ponto de ignição do embate contra o Palácio do Buriti. Deste ponto o Executivo não pode se esquivar.

Limite de paz

Existe uma fronteira bem estabelecida para a trégua: a volta do semestre de legislativo em fevereiro. Caso o governador não apresente uma solução concreta e encaminha a mensagem da recomposição das categorias para o Governo Federal até lá, a Câmara pretende derrubar o veto de Rollemberg para uma emenda do deputado Wasny de Roure (PT), cujo texto garantiria os recursos para o reajuste dos policias. Neste caso, a derrubada seria uma nova salva de canhões para o conflito.

Festas doidonas aos sábados

A 20 metros da Estrada Parque Dom Bosco, via principal do Lago Sul e na esquina da EPVA, que segue para o Jardim Botânico, uma casa detonada virou palco para festas de arromba. Quase todo sábado, arromba os ouvidos dos moradores das quadras próximas com som alto e superlotação de veículos. Sim, são festas pagas, aquelas em tese proibidas em toda a região. O problema maior, porém, é o consumo de drogas, feito às claras. Com a impunidade, criou-se também o hábito de doidões percorrerem os conjuntos próximos dando cavalos de pau com seus carros.

Mocó da esquina

A casa tem sua história. Foi projetada por um arquiteto alternativo, que aproveitou material reciclado e construiu um bloco dividido em uma espécie de gomos. Anos atrás, o arquiteto migrou para Israel. Com a decadência da edificação, sucessivos inquilinos desistiram da locação. Moradores de rua chegaram a se instalar, mas foram expulsos por jovens de uma cidade próxima. Não moram lá, mas organizam as festas e, claro, fornecem o combustível.

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