Apesar de ninguém acreditar nesta possibilidade, a ala ideológica da campanha do presidente Jair Bolsonaro começa a falar em um pedido de adiamento do segundo turno das eleições por suposto prejuízo na inserção de propaganda eleitoral em várias rádios, principalmente no Nordeste.
A acusação partiu do ministro Fábio Faria e do coordenador da comunicação, Fábio Wajngarten. Os dois lideram a ala ideológica da campanha.
Nem o presidente fala nisso. Mas já existe um esforço para que a tese seja mencionada na série de eventos do chamado Movimento Mulheres com Bolsonaro, capitaneado pela primeira dama Michelle, que chega nesta quinta-feira, 27, em Brasília, no Estádio Mané Garrincha, a partir das 19h.
Participante do movimento – ao lado da senadora eleita Damares Alves e da vice-governadora Celina Leão – a deputada brasiliense Bia Kicis já vem postando denúncias sobre os danos potenciais da redução de inserções, sobre a responsabilidade de servidores do Tribunal Superior Eleitoral, sobre a possibilidade de influência do PT nisso tudo e, em especial, sobre os “danos irreparáveis” que o incidente pode causar sobre o processo eleitoral.