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Do Alto da Torre
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Wasny de Roure mira uma vaga na CLDF em 2022

Cinco vezes deputado e ex-presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (foto) tentará retornar ao mandato nas eleições do ano que vem

Redação Jornal de Brasília

09/12/2021 5h00

Por Eduardo Brito
redacao@grupojbr.com

Cinco vezes deputado e ex-presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (foto) tentará retornar ao mandato nas eleições do ano que vem. Ele tentou o Senado nas últimas eleições, mas não ganhou. Deixou o PT, onde fez toda a sua vida pública, e hoje pertence ao PDT. Está em plena atividade, organizando as chapas distrital e federal. Agora deve tentar o retorno à Câmara Legislativa, onde já participou de quatro legislaturas, “se o partido concordar”. Seu outro mandato foi de deputado federal.

Dívida

Para Wasny, sua nova campanha constitui quase uma obrigação. “Não posso estar ausente diante de tanta força e tantas oportunidades que a sociedade me concedeu”, diz ele. O time de Wasny acredita que receberá muitos votos da base petista. “Foi o PT o partido em que me iniciei e me formei na política. Quando segui para o PDT, não pedi para ninguém me acompanhar, para mostrar que não havia qualquer retaliação”, diz o ex-deputado. Ele tem como temas de campanha as questões ligadas aos servidores públicos – acaba de participar no STF de uma ação que retirou o desconto de saúde dos funcionários no Fundo Constitucional – e a política de terras

Foi mal

O senador brasiliense Izalci Lucas, do PSDB, foi pego no flagra. Ele assinou um documento indicando o senador Wellington Fagundes (PL-MT) como relator setorial de educação do Orçamento 2022 e assinou como líder do bloco Podemos-PSDB-PSL. Só que ele não é o líder, cargo do senador Lasier Martins (Pode-RS), que gostaria de ver a senador Rose de Freitas (MDB-ES) na vaga. A encrenca foi dupla: além da assinatura mandrake, como Fagundes é do PL, não poderia repetir o cargo, que foi ocupado pelo partido no ano passado.

Passe em disputa

O ex-deputado Wigberto Tartuce quer voltar à política. Depois de muita confusão, impedimentos judiciais e problemas partidários, Wigão vai voltar a brigar pelo voto do eleitor tomando como base sua popularidade conquistada no programa dominical de rádio. E já está causando confusão: disputam o passe do candidato o PL da família Arruda e o MDB. O presidente emedebista, Rafael Prudente, diz que não abre mão de tê-lo como aliado.

Palanque garantido

Como prometera, o governador Ibaneis Rocha compareceu ontem ao lançamento da candidatura presidencial da senadora Simone Tebet pelo partido de ambos, o MDB. Teve até fotos com a bandeira gay de arco-íris. Ibaneis disse que Simone é uma das figuras mais respeitadas do Congresso e que se mostrou firme no combate à corrupção. Garantiu ainda que Simone terá palanque em Brasília. Evitou, porém, admitir que ele estará nesse palanque como candidato a governador. Disse que isso ainda precisa ser discutido com a base,
que inclui partidos como o PP, o PL e o Avante. E citou nominalmente a ministra Flávia Arruda, do PL,
como eventual candidata ao Senado nessa chapa.

Não é próximo

Ibaneis reagiu, porém, quando disseram que ele é próximo do presidente Jair Bolsonaro e dos seus ministros. “Não chego a ser próximo, mas busco bom relacionamento”, corrigiu.

Tiroteio

Mais tarde, na inauguração da UPA de Planaltina, Ibaneis tirou a metralhadora giratória do bolso. Disse que o Distrito Federal só tem três deputados federais e não oito. Isso ocorre, avisou, porque apenas Flávia Arruda, Celina Leão e Júlio Cesar representam Brasília. “Os outros apenas se disfarçam de deputados”, acusou. Isso ocorre, segundo ele, porque só colocam emendas para entidades e gastos federais, não para atender a população da capital.

Rodrigo Pacheco no Lide Brasília

Rodrigo Pacheco fez uma palestra técnica ao Lide Brasília, instituição que reúne empresários da capital, com críticas contundentes à falta de projeto nacional do governo atual e da oposição. Tom de candidato. Não falou nos nomes de Lula e de Bolsonaro, mas lembrou de JK, dizendo que, caso o ex-presidente estivesse vivo, teríamos um líder em busca de consenso. Ligou-se, mais uma vez, ao ex-presidente, como já fizera em sua filiação ao PSD e na convenção do partido.

Medalhas e mais medalhas

Antes de a palestra de Rodrigo Pacheco começar, o secretário de Economia, André Clemente, aproveitou a ocasião para entregar as medalhas do mérito econômico aos que não puderam comparecer à supersolenidade de terça, entre eles o próprio Rodrigo Pacheco; o empresário Paulo Octávio, presidente do Lide; e Paulo Tadeu, conselheiro do TCDF, entre outros.

Planos políticos

Rodrigo Pacheco desenhou todo seu projeto nacional. Descentralizar órgãos e investir em desenvolvimento, especialmente no setor de energia e meio ambiente. Embora sua candidatura ainda patine em índices baixos, o discurso está bem afinado.

Diplomacia e má educação

Um advogado, também diplomata, deu um show de má educação no almoço do Lide Brasília. Como não concordou com a palestra do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, passou a falar alto para os integrantes de sua mesa, chegando até a atrapalhar o trabalho de jornalistas

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