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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

A vez da W3 Norte

De acordo com o governador Ibaneis Rocha, já está pronto o projeto para a renovação total da W3 Norte, que deve começar imediatamente

Eduardo Brito

21/12/2021 5h36

O governador do DF Ibaneis Rocha durante cerimônia na W3 Sul. Foto: Renato Alves/ Jornal de Brasília

O governador Ibaneis Rocha aproveitou a inauguração da reforma da avenida W3 Sul para anunciar uma nova obra. De acordo com ele, já está pronto o projeto para a renovação total da W3 Norte, que deve começar imediatamente. Será concluída no ano que vem. De acordo com o aviso de Ibaneis, ele deverá entregar “o maior corredor de comércio do Brasil”, a sequência de W3 Sul e W3 Norte. Anunciou também que começará agora a reforma das calçadas da área residencial da W3 Sul, as quadras 700. Chegaremos, imaginou, “a não ter sequer uma loja fechada na W3 Sul e Norte”.

Farpas
Ibaneis não deixou de dar uma cutucada nos governos anteriores. Afirmou que, apesar das sucessivas promessas, a W3 foi deixada de lado pelos governantes. Só agora saímos da conversa fiada, disse o governador. No mesmo ritmo lembrou que conhece como a palma da mão o Setor de Rádio e Televisão Sul. Afinal, durante muitos anos lá ficava o seu escritório de advocacia. “Era um lixo”, desabafou, ao citar que seu governo a área foi reformada.

Carinho
Durante sua visita à W3, Ibaneis citou apenas um político, o deputado distrital Roosevelt Vilela. Outrora ligadíssimo a Rodrigo Rollemberg, Roosevelt é hoje o único distrital do PSB de Rollemberg. Tem votado com o Buriti em todas as decisões importantes da Câmara Legislativa.

Três na lista

A lista de parlamentares federais que tiveram emendas contempladas no chamado Orçamento Secreto, a festa do Centrão, traz apenas três nomes do Distrito Federal. São os deputados Bia Kicis, a mais aquinhoada, com R$ 7,85 milhões, mais Celina Leão e Luís Miranda. Nenhum senador brasiliense está na lista. O curioso é que apareceram quatro nomes do PT, os senadores Rogério Carvalho e Humberto Costa, e os deputados Reginaldo Lopes e Paulo Guedes, isso mesmo, um homônimo do ministro da Economia. Outros partidos de oposição, como PSOL, PV ou Rede não têm nenhum parlamentar incluído.

Tiro no pé

Líder do PSDB no Senado, o brasiliense Izalci Lucas acha que a saída do ex-governador Geraldo Alckmin e sua possível candidatura a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva tem tudo para não dar certo. Essa manobra foi muito infeliz, avalia o senador Izalci. “Em face de tudo o que ele representa, de tudo o que fez e de tudo o que disse, é de uma incoerência total”, completa.

Resultado inverso
Pior ainda, para o senador Izalci Lucas a negociação de Alckmin tem tudo para produzir resultado inverso do pretendido. Caso a ideia seja abrir caminho para Lula aumentar sua votação em São Paulo – a última eleição presidencial em que o PT foi majoritário entre os paulistas foi a de 2002, vinte anos atrás – o efeito será o contrário, diz o líder tucano. O eleitor não compreenderá a jogada de Alckmin. “O único impacto que essa aliança causará será uma decepção muito grande entre os eleitores paulistas e Lula não ganhará no Estado”, raciocina Izalci.

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