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Do Alto da Torre
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17 anos depois

Arquivo Geral

08/01/2019 7h00

Atualizada 07/01/2019 22h01

Adelmir Santana não é mais o presidente do braço local do Sistema da Federação do Comércio (Fecomercio-DF). Em reunião extraordinária na tarde de ontem, ele anunciou a renúncia ao cargo que ocupava há 17 anos por entender que “é preciso renovar o Sistema”. A informação foi confirmada no próprio site oficial da entidade, que citou até o motivo para a saída de Santana: a derrota nas eleições para a Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços (CNC).

Chuva de canivete

Em meados do ano passado, Santana lançou candidatura para tentar derrubar o favorito à presidência da Confederação, José Roberto Tadros, da Fecomércio-AM. A tentativa foi falha – perdeu por 24 votos a 4 no pleito encerrado em setembro – e o representante do DF quase foi expulso da CNC, onde ocupava uma vice-presidência. Santana tentou judicializar a disputa, alegando vícios na candidatura do oponente, que respondeu também tentou impugnar o adversário.

Ressentido

Na carta divulgada pelo site da Fecomercio, Santana afirmou que “nada mais tenho a lhes oferecer”, lamentando a derrota nas eleições da CNC. “Antevejo dificuldades em promover mudanças no que entendo necessárias no Sistema”, escreveu. A coluna tentou contato com ele ontem, sem sucesso. Agora, a Fecomercio-DF será presidida interinamente pelo vice Francisco Maia, que deverá convocar novas eleições em até 30 dias, conforme o estatuto da entidade.

Possível substituto

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista), Edson de Castro, anunciou sua intenção de concorrer à presidência da Fecomercio-DF. “Estou aqui desde 2004 e já pensava nisso antes. O Sindivarejista é o maior sindicato do setor”, justificou ele, que atualmente ocupa a segunda presidência da Fecomércio. Segundo Castro, ele e todos da federação foram pegos de surpresa pela decisão de Adelmir Santana.

Agulha na bala

Foi publicada ontem no DODF uma portaria conjunta entre as secretarias de Segurança, de Saúde e a Polícia Civil que estabelece um novo protocolo de segurança para as áreas envolvidas. A partir de hoje, armas de fogo ou projéteis encontrados ou capturados junto a pacientes atendidos em hospitais públicos deverão ser encaminhados à PCDF com a devida identificação e etiquetação. Obviamente, o nome da(s) pessoa(s) envolvida também será documentado e pode constar no BO ou inquérito a ser instaurado. A portaria é de 26 de dezembro de 2018 e tem as assinaturas de Alessandro Moretti (Segurança), Humberto Lucena (Saúde) e Cícero Monteiro (PCDF).

Nos trilhos

O Diário Oficial do DF (DODF) ontem mostrou que a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) adjudicou nove licitações. Os itens vão de materiais de papelaria, no valor somado de R$ 4,3 mil, até a instalação de escadas rolantes na Estação Arniqueiras, em Águas Claras, no valor de R$ 1,1 milhão. Todas as homologações são assinadas pelo ainda diretor-presidente da empresa Marcelo Dourado, a ser substituído por Handerson Ribeiro, indicado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

Lua de Mel

Marli Rodrigues, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do DF (Sindsaúde-DF), foi crítica ferrenha do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB). Pivô de uma CPI na Câmara Legislativa, organizou mobilizações contra a gestão passada. Promoveu até, no site oficial da entidade, uma contagem regressiva para o mandato do ex-governador acabar. Ontem ela acompanhava o governador que ela declaradamente ajudou a eleger, Ibaneis Rocha, no lançamento do SOS Saúde (leia mais na página 2).

Boa relação

A relação está tão boa que Ibaneis revelou intenção de expandir o modelo do Instituto Hospital de Base (IHB) pelo DF e não houve protestos do SindSaúde. No governo Rollemberg, a entidade dizia que transformar o Base em Instituto foi um “descaso”.

Homônimos
Na primeira página do Diário Oficial do DF de ontem, a Administração Regional do Plano Piloto publicou uma reconvocação de Eliane Pedrosa para “tratar assuntos de seu interesse” na sede do órgão. Pois é, Eliane com “e” mesmo. É uma ex-servidora do quadro, quase homônima da ex-deputada distrital e candidata ao Governo de Brasília nas eleições do ano passado. O telefone do colunista já chamava o número de Eliana Pedrosa (a original) quando ele notou a diferença. Seja como for, a Eliane tem cinco dias úteis para comparecer à Administração.

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