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Concursando Direito
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Como estudar jurisprudência?

Um dos tripés dos estudos jurídicos pode ajudar muito na sua aprovação

Werner Rech

08/10/2020 19h10

Como estudar jurisprudência?

Como estudar jurisprudência?

Muitos concursos, não necessariamente jurídicos, são influenciados pelos assuntos consolidados recentemente nos precedentes dos tribunais, principalmente os tribunais superiores (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, etc…). Isso significa que os julgados mais recentes dão o tom das provas, mesmo que não seja cobrado diretamente a jurisprudência no edital.

Nos concursos que exigem conhecimento jurídico muitas vezes não consta no edital a exigência da jurisprudência. No entanto, o conhecimento na área jurídica presume 3 pilares: lei, doutrina e jurisprudência.

Talvez o mais importante pilar desse tripé é a jurisprudência. Isso se dá pela atualidade do assunto. Sempre que um novo informativo de jurisprudência é lançado é possível ver um pequeno alvoroço no mundo jurídico e dos concursos.

Essa comoção vem muito pela pouca divulgação dos casos quando ainda estão sendo debatidos nos tribunais, pois somente é dada ampla notoriedade após o julgamento. Não sei se existe uma vontade no Poder Judiciário para que seja dessa forma. O fato é que assim “toca a banda” hoje em dia.

Se a jurisprudência é o objeto de estudo, esse conhecimento chega aos estudantes por meio do informativo de jurisprudência. Logo, já deixo uma dica, caso você queira se tornar um concursado, principalmente na área jurídica: cadastre-se no “push” dos informativos de jurisprudência dos tribunais superiores!

A partir do momento em que o estudante começa a acumular o conhecimento da jurisprudência consolidada, acaba dando os primeiros passos num caminho sem volta, pois até então só se sabe os resultados dos julgamentos dos tribunais. É preciso ir mais fundo. É preciso entender os fundamentos que levam os magistrados a tais decisões.

Alguns passos mais adiante nesse caminho de conhecimento temos os primeiros resultados. Os assuntos das provas começam a fazer sentido. Uma boa parte do que é cobrado nos editais fica previsível.

Além de acertar questões numa prova objetiva, você começa a ter assunto numa prova discursiva. A folha pautada em branco se transforma de inimiga para uma grande amiga que lhe confere pontos importantes, para que seu nome apareça dentro do número de vagas do certame.

Não estou dizendo que o domínio da jurisprudência vai te transformar no super-concurseiro. Estou dizendo que uma parte do que é cobrado começa a ser mais familiar. A “sorte” começa a aumentar. Pelos menos aconteceu comigo (história para outra conversa).

Digo “sorte”, pois quanto mais você estuda mais sorte terá em cair na prova as matérias que você sabe. Trata-se de uma matemática óbvia (se é que existe matemática não óbvia). Contudo, o óbvio tem que ser dito.

Quanto menos surpresa numa prova, mais conforto o concurseiro sente. Esse conforto leva à confiança. Eis que as aprovações começam a aparecer, com acertos em questões que você nem mesmo imaginava ser possível acertar.

Talvez tudo isso que eu esteja falando seja apenas um devaneio de um aprovado para uma Carreira de Estado. No entanto, será que não vale a pena arriscar e dedicar um pouco mais de tempo e seriedade para entender o que a jurisprudência diz?

Contudo, mesmo com essa informação em mãos milhares de candidatos se aventuram nos concursos sem estudar esse importante pilar da sabedoria jurídica. O que resta saber é: você será mais um desavisado, ou vai usar essa informação a seu favor e assombrar o examinador?

Se quiser saber mais sobre como estudar esse pilar do conhecimento jurídico, assista este vídeo:

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