Eurípedes Junior, fundador do PROS, reassumiu o comando do partido após ter sido afastado da direção por conta da disputa judicial que ocorre desde 2020. A decisão liminar monocrática é do ministro Jorge Mussi, vice-presidente do STJ, após vaivém de sentenças no TJ do DF.
À frente da legenda estava Marcus Holanda, outro fundador do PROS, que foi reconhecido em decisão unânime no TJDFT em março deste ano. Holanda havia derrubado Eurípedes, que coleciona na Justiça processos em que é suspeito de lavagem de dinheiro e ocultação de bens com verba do fundo partidário.
Aliás, são os milhões do fundo eleitoral agora que estão em jogo nessa autofagia na legenda. Não há definição ainda se a candidatura de Pablo Marçal a presidente será mantida ou se o PROS, sob as mãos de Eurípedes, vai se aliar a Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL).