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Gol contra de Daniel Alves

Empresa de Daniel Alves aproveita crise sanitária para lucrar com medicamento usado na pandemia, o jogador está na mira de CPI em Roraima

Leandro Mazzini

04/10/2021 8h11

O jogador Daniel Alves (foto), craque da Seleção, meteu gol contra que pode render uma canelada extracampo. Alves é sócio do amigo Antônio da Costa de Souza na Neovida Comércio de Produtos para a Saúde, que acaba de receber do Governo de Roraima a bolada de R$ 2.338.775,88 pela venda do medicamento Rocurônio, muito usado na pandemia do covid-19 como auxiliar anestésico para entubados.

As 30 mil ampolas foram entregues a R$ 88,90 cada, cerca de 90 dias depois do contrato. Ocorre que à ocasião da encomenda, o Rocurônio estava em falta na praça e o preço nas alturas, e foi entregue com valor na baixa. A Secretaria de Saúde emitiu parecer técnico, ao qual a Coluna teve acesso, sugerindo que o contrato poderá ser investigado.

No alambrado

Para piorar, há uma CPI da Saúde na Assembleia Legislativa. A Neovida informa que “as tratativas se deram dentro da mais pura legalidade”, e que “não há receio de eventual convocação na CPI”.

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