Com o Auxílio Brasil emperrado no Congresso Nacional, a equipe econômica do governo, a contragosto e sob restrições orçamentárias, conclui nesta semana estudos que vão alinhar a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial até pelo menos abril de 2022, ano eleitoral.
Resistência interna
O chefe da pasta, Paulo Guedes, e o secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, tentaram resistir à ala política do governo. Mas recuaram após o presidente Bolsonaro verbalizar a prorrogação. Sobre os estudos, o Ministério da Economia, procurado pela Coluna, é lacônico: “Não vamos comentar”. Internamente, Bittencourt comenta que o “governo tem ‘fortes restrições’ para renovar auxílio emergencial”.