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Assalto Air: quando a omissão da ANAC dói no bolso e causa revolta

Os aviões continuam lotados, com passageiros ombro-a-ombro, e não servem mais lanches e não houve redução de preços das passagens

Leandro Mazzini

05/11/2021 7h07

A população assiste de mãos atadas ao assalto das companhias aéreas, com a complacência da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Os aviões continuam lotados, com passageiros ombro-a-ombro, e não servem mais lanches – um simples copo d’água só aparece se o passageiro pedir. Mesmo com ajuda bilionária da União, não houve redução de preços das passagens e, o pior, a maioria dos voos está mais longa – com aviões “paradores” de duas a quatro escalas até o destino, em viagens que variam de cinco a até inacreditáveis 19 ou 23 horas.

As empresas surpreendem os clientes com alterações de voos – há casos de trechos diretos que se transformam em escalas – e o reembolso para desistência é um presente para as aéreas: têm até 12 meses para te pagar.

No chão, no céu

O que se ouve entre portas dos executivos, com a retomada forte do setor blindado pela ANAC, é trecho de música com a expectativa do alto caixa: “vem chegando o verão..”

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