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Afastamento de prefeito é baque no MDB em Cuiabá e Brasília

Leandro Mazzini

06/03/2024 13h50

crédito: Luiz Alves/Prefeitura de Cuiabá

O Prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo na segunda-feira (4) pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Pinheiro é velho conhecido da Justiça e da Polícia Federal. Alvo de numerosas operações de combate à corrupção na Prefeitura e de várias ações de cobrança. Mas o fato gerou repercussão direta no Congresso Nacional. Seu filho, o deputado federal Emanuel Neto (MDB) é vice-líder do Governo Lula da Silva na Câmara, sofre fortes desgastes no Estado. Prefeitos e vereadores dos 141 municípios consultados dizem ser muito difícil o apoiarem para reeleição. Ministros palacianos já pediram ao presidente do MDB, Baleia Rossi, que o substitua na vice-liderança.

 

Afundamento geral

 

O vereador de Maceió Kelman Vieira (MDB), ligado ao senador Renan Calheiros, acusa o ex-presidente do STJ, o ministro João Otávio Noronha, de ter ajudado a Braskem. Em publicação nas redes sociais, Kelman afirmou: “ministro do STJ ajudou Braskem a pressionar órgãos públicos em Maceió”. A manifestação aparece logo abaixo de uma foto de Noronha. No Congresso, segue a CPI sobre o afundamento do solo em Maceió.

 

Advogado “entrão”

 

Uma causa já vencida na cifra de R$ 250 milhões, que vai render R$ 60 milhões à banca advocatícia. Perto do desfecho, apareceu advogado de Brasília que se especializou em “tomar” causas ganhas de colegas, se apresentando como tutor da parte. A turma do “deixa disso” alertou ao advogado “entrão” para sair da jogada, ou vai sobrar processo para ele. Não seria o primeiro. Esse advogado é conhecido no metiê da capital.

 

Que aliada!

 

Apesar de aliada do Governo federal e da fuga de dois condenados do presídio de segurança máxima federal de Mossoró (RN), a governadora Fátima Bezerra (PT) está empenhada em uma campanha de mídia para esclarecer que o Estado tem “fuga zero” em seu sistema prisional.

 

Turi$mo em alta

 

Uma pequena amostra de como cidades históricas do Brasil estão valorizadas no mercado imobiliário, puxadas pela alta do turismo doméstico e internacional. Uma família poderosa do setor de mídia pagou R$ 15 milhões por 1 hectare de terreno ao lado da igreja matriz em Tiradentes (MG). Vai erguer ali um hotel boutique.

 

Sem valor venal

charge por @izanio_charges

 

No Brasil, o buraco é sempre mais fundo. Não bastasse o desafio da receita para municípios, muitos deixam de receber milhões de reais por mês, por falta de pessoal no processo de cobrança do ITBI. Para piorar, o STF está prestes a analisar uma ação e deve estabelecer o fim do valor venal dos imóveis para base de cálculo.

 

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