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Cinema com ela
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“Toc Toc Toc: Ecos do Além” tem boa ideia de fundo, contudo final decepciona

Novo terror com Antony Starr no elenco, chega aos cinemas nesta quinta-feira (31)

Tamires Rodrigues

31/08/2023 5h00

Atualizada 30/08/2023 22h54

Foto: Divulgação/Paris Filmes

A temporada de filmes de terror está cheia de produções do gênero, depois do ótimo “Fale comigo”, chega às telas de cinema esta quinta-feira (31), “Toc Toc Toc: Ecos do Além”, ligeiramente inspirado no conto “O Coração Delator” de Edgar Allan Poe. O longa conta uma trama cheia de clichês, como casa assombrada, criança amaldiçoada, escuridão e Halloween. Porém isso não atrapalha de modo geral a história e sim o final que decepciona por completo o que poderia ser até interessante. 

Em uma pequena cidade, uma casa aparentemente comum, onde Peter (Woody Norman), um tímido menino ouve uma batida misteriosa de dentro das paredes. Uma série de acontecimentos macabros reforçam a suspeita do jovem, de que seus pais estão escondendo um terrível segredo. Nessa família envolta em enigmas, caberá à professora substituta do menino, levantar a questão: o que pode acontecer a partir de agora?

Foto: Divulgação/Paris Filmes

Diferente de outros filmes de terror dos últimos tempos, “Toc Toc Toc: Ecos do Além” se inicia muito bem com um enredo que prende o espectador logo de cara. O diretor Samuel Bodin ao lado do roteirista Chris Thomas Devlin, construíram juntos cenas que transbordam tensão e curiosidade.

Contudo, quando chega na metade do filme, a trama parece que usou todos os bons recursos disponíveis, e entrega algo extremamente ruim, e isso só piora quando o ápice do longa é revelado, sem nenhuma explicação plausível para a proposta que eles queriam passar. 

Outro aspecto que passa longe do mínimo da perfeição, são os efeitos técnicos, que a produção é escura e abusa dos cenários internos, isso já era o esperado, pois se trata de um filme com baixo orçamento, entretanto o CGI usado para representar esse ser sobrenatural é horrível, primeiramente esse ser não tem uma definição certa, é uma menina ou uma aranha, o que limita de certo modo, principalmente quando ela está atrás de uma vítima, os cortes ficaram péssimos, pois claramente o diretor quis escondê-la por conta da falta de recursos, então fica um vulto meio antropomórfico.  

Foto: Divulgação/Paris Filmes

E para finalizar o que já não estava muito bom, o desfecho da história deixa uma brecha para uma possível continuação, ou seja, não existe final, ele é literalmente cortado no meio de uma frase.

Conclusão

“Toc Toc Toc: Ecos do Além”, tinha até um bom pano de fundo, com ideias criativas que poderiam facilmente desenvolver algo razoavelmente bom, porém peca ao entregar um filme fraco em relação ao roteiro, aspectos técnicos e uma necessidade absurda de uma continuação.   

Confira o trailer:

??Ficha técnica:

Direção: Samuel Bodin;

Roteiro: Chris Thomas Devlin;

Elenco: Antony Starr, Lizzy Caplan, Woody Norman, Cleopatra Coleman; 

Gênero: Terror;

Distribuição: Paris Filmes;

Duração: 88 minutos;

Classificação Indicativa: 14 anos;

Assistiu à cabine de imprensa a convite da Espaço/Z

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