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Analice Nicolau
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Saúde: Diabéticos têm 4 vezes mais risco de infartar de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Diabetes

Tratamento eficiente ajuda a controlar os índices glicêmicos e a reduzir incidência de problemas cardiovasculares

Analice Nicolau

17/09/2022 12h00

Atualizada 16/09/2022 23h50

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a diabetes é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Dados divulgados pela entidade apontam que uma mulher diabética pode ter até 50% mais chances de sofrer um infarto do que outra sem a doença. 

No caso dos homens diabéticos, o risco pode chegar a 40%. A estimativa é de que 21,5 milhões de brasileiros sejam portadores de diabetes em 2030, de acordo com o Atlas da Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

Endocrinologista Denise Reis Franco

“A diabetes é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina e o acúmulo de glicose no sangue pode levar a lesões nos tecidos do coração. As plaquetas, células sanguíneas que iniciam a formação de coágulos no sangue, também ficam mais aderentes em pacientes com diabetes, aumentando a probabilidade de obstrução nas artérias”, explica a médica endocrinologista Denise Reis Franco.

A especialista reforça ainda que, se a pessoa apresentar outros fatores de risco como a hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo e o histórico familiar de casos de infarto agudo alinhado à diabetes, o risco de doenças cardiovasculares é potencializado.

A estimativa é de que 21,5 milhões de brasileiros sejam portadores de diabetes em 2030

Cuidado e prevenção

Alimentação balanceada e atividades físicas são os principais meios de prevenção da diabetes. Uma vez adquirida, a doença não tem cura, porém é possível controlar os índices glicêmicos no sangue para ter qualidade de vida e evitar complicações.

A diabetes é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares

“Além dos hábitos saudáveis, é fundamental que a pessoa com diabetes faça um acompanhamento médico para melhor adesão a tratamentos e evitar que as taxas de glicemia aumentem, incluindo o uso de insulina, quando necessário”, finaliza a especialista.

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