Mais de um milhão de novos casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são contraídos todos os dias, segundo dados divulgados recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis. Em média, uma em cada 25 pessoas no mundo tem, pelo menos, uma dessas ISTs, segundo dados da Publimed.
O período que compreende o pré-carnaval (bloquinhos) e os quatro dias de folia predispõe à falta de cuidados com relação à sexualidade. “Mesmo com algumas das ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis ) sendo tratáveis, elas permanecem como uma das principais ameaças à saúde e ao bem-estar. Entre as mais conhecidas, estão a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS, causada pelo vírus HIV), a sífilis, a gonorreia e o papiloma vírus humano (HPV); responsável pelo câncer de colo de útero”, relata o urologista Dr. Danilo Galante, membro da Sociedade Brasileira de Urologia.
De sinais discretos nos órgãos genitais a consequências mais graves, os sintomas das ISTs são variados: dores ao urinar, secreção pela uretra, úlceras ou feridas genitais, além de verrugas. De acordo com os sintomas, normalmente detecta-se a doença específica.
“São recomendadas vacinas para evitar o contágio de algumas das ISTs, como o HPV e a hepatite B. Entretanto, a melhor prevenção é o uso de preservativos (masculinos ou femininos). A eficácia é ainda maior na prevenção das doenças transmitidas por fluidos corporais, a exemplo da AIDS”, afirma o especialista.