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Analice Nicolau
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No The Voice, Lulu Santos pede ao novo governo secretaria LGBTQIA+; Flávio Dino e Silvio Almeida respondem

Cantor aproveitou a apresentação de Makem na semifinal do programa para fazer o pedido

Analice Nicolau

28/12/2022 16h00

Cantor aproveitou a apresentação de Makem na semifinal do programa para fazer o pedido

Na última terça-feira (27) durante o a semifinal do “The Voice Brasil”, reality show musical da TV Globo, o cantor Lulu Santos pediu que o futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), crie uma secretaria para a população LGBTQIA+. “Queria aproveitar a apresentação da Makem para lembrar ao nosso novo Ministro da Justiça, Flávio Dino, que este nosso país, segue sendo o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ e trans. E que talvez nesse novo Ministério da Justiça coubesse quem sabe uma secretária para cuidar especificamente desse assunto que tanto nos envergonha a alma”

Durante o a semifinal do “The Voice Brasil”, Lulu Santos pediu que o futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), crie uma secretaria para a população LGBTQIA+

Em resposta ao pedido de cantor, o futuro Ministro da Justiça fez uma publicação em seu perfil no Twitter. “Concordo com a proposta de Lulu Santos, apresentada no The Voice. Vou dialogar com o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a fim de que façamos um trabalho conjunto”.

Na sequência, Silvio Almeida, futuro Ministro dos Direitos Humanos, respondeu o tweet de Flávio Dino e lembrou que a secretaria pedida por Lulu já foi criada. “A secretaria LGBTQIA+ já está criada e consta no novo organograma do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, querido Lulu Santos. Eu e o ministro Flávio Dino estamos absolutamente compromissados com a preservação da vida e da dignidade das pessoas LGBTQIA+”. O cantor agradeceu ao Ministro pelo Twitter. “Obrigado caro Ministro! Contamos com vcs!” respondeu ele.

Silvio Almeida, futuro Ministro dos Direitos Humanos, respondeu Flávio Dino e lembrou que a secretaria pedida por Lulu já foi criada

Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), com dados do ano de 2021, uma morte de um LGBTQIA+ acontece a cada 29 horas, mas o número real deve ser ainda maior devido às subnotificações. O levantamento foi feito em parceria com a Aliança Nacional LGBTI+. Foram 276 homicídios (92% do total) e 24 suicídios (8%) só no ano passado.

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