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Analice Nicolau
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Mãe do menino Miguel pede que internautas peçam por ‘Justiça’: ‘mandem e-mail’

O garoto morreu após a ex-patroa de Mirtis deixar o menino solto pelo prédio; ele caiu do 9º andar

Analice Nicolau

13/05/2022 16h00

O garoto morreu após a ex-patroa de Mirtis deixar o menino solto pelo prédio; ele caiu do 9º andar

O caso de Miguel Otávio, de 5 anos, que veio a óbito após cair do 9º andar das Torre Gêmeas, no bairro de São José, vem repercutindo nacionalmente. Nas redes sociais, a mãe dele, Mirtes Renata Santana de Souza, usou as redes sociais para pedir que a Justiça acelere o processo contra a ex-primeira dama Sarí Corte Real.

No vídeo, ela pede que as pessoas envie e-mail solicitando um posicionamento da Justiça. Hoje, a ex-patroa é ré em um processo criminal, denunciada por abandono de menor com resultado de morte.

Relembre:
Imagens das câmeras de segurança do edifício registraram o momento no qual Sarí Cortes Real, patroa de Mirtes Renata Souza, mãe do menino, deixa a criança ficar sozinha no elevador do prédio. Ela chega a apertar o botão de um andar mais alto e solta a porta. A porta abre pela primeira vez, mas ele não sai. Quando abre a segunda vez, o menino sai e vai para a sacada da qual caiu ao tentar escalar.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) protocolou suas alegações finais na ação que julga Sari Corte Real na 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital.

Nas redes sociais, a mãe dele, Mirtes Renata Santana de Souza, usou as redes sociais para pedir que a Justiça acelere o processo contra a ex-primeira dama Sarí Corte Real.

Sari foi acusada pelo Ministério Público de abandono de incapaz quando, em 2 de junho de 2020, deixou o menino Miguel, de 5 anos, sozinho no elevador do prédio de luxo, na área central do Recife. Na manifestação, o Ministério Público pede a condenação pelo crime de abandono de incapaz, qualificado pelo resultado morte.

O Promotor de Justiça entendeu ainda que existem circunstâncias agravantes, pelo fato de o crime ter sido cometido em momento de calamidade pública. No dia da morte da criança, a creche que Miguel frequentava estava fechada em razão da pandemia de Covid-19 e a mãe, Mirtes Renata, precisou levar o filho até a casa de Sarí, onde trabalhava como empregada doméstica. Sarí pode pegar até 12 anos de prisão, se for condenada.

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