Uma pesquisa recente, publicada pela revista científica Thrombosis Research, trouxe à tona uma correlação preocupante entre trombose e câncer de mama. O estudo revelou que mulheres diagnosticadas com câncer de mama, principalmente na forma metastática, apresentam um risco 2,4 vezes maior de desenvolver trombose, comparadas a mulheres sem câncer de mama. Os coágulos sanguíneos representam um perigo adicional para essas pacientes, aumentando significativamente as chances de complicações graves e até mesmo de morte.
De acordo com a pesquisa, a incidência de trombose é maior entre três meses e um ano após o diagnóstico do câncer de mama. Além disso, fatores como idade, estágio da doença, comorbidades, índice de massa corporal (IMC) e tipo de tratamento do câncer também influenciam no risco trombótico. Para prevenir a ocorrência de trombose em pacientes oncológicas, especialistas recomendam o tratamento profilático com biomedicamentos, que são capazes de agir preventivamente sem interferir no tratamento do câncer.
No entanto, o estudo alerta que outros fatores, como cirurgias oncológicas e imobilização durante o período pós-operatório, também podem aumentar as chances de trombose. Portanto, é fundamental que as pacientes estejam sob acompanhamento médico constante para identificar e tratar qualquer indício de trombose.
No Brasil, o número de mulheres afetadas pelo câncer de mama é alarmante. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2022, foram registrados cerca de 66 mil novos casos da doença no país. Essa estatística elevada aumenta a possibilidade de ocorrência de eventos trombóticos entre as pacientes.
Dra. Maria Cristina Figueroa Magalhães, oncologista parceira da Biomm, ressalta a importância do tratamento profilático de trombose para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Além disso, ela destaca a eficácia e segurança dos medicamentos biológicos no tratamento do câncer de mama, proporcionando resultados terapêuticos significativos em diferentes estágios da doença.
A pesquisa italiana revela a ligação entre trombose e câncer de mama, destacando a importância do tratamento profilático para reduzir os riscos. A prevenção e o acompanhamento médico constante são essenciais para garantir a saúde das pacientes oncológicas, evitando complicações decorrentes dos trombos e contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
